Alguns jogadores brasileiros que atuam no futebol da Ucrânia vivem grandes dificuldades para cruzar a fronteira e deixar o país. Em meio à guerra com a Rússia, Guilherme Smith, Juninho Reis e Cristian Dal Bello estão com suas famílias nas proximidades da fronteira ucraniana com a Polônia, hospedados em um hotel e aguardando orientações da embaixada brasileira para uma nova tentativa de chegar ao país vizinho.
Os três atletas do Zorya, de Luhansk — região no leste da Ucrânia — conseguiram pegar um trem em Zaporizhzhya com destino a Lviv, cidade próxima à Polônia. Depois, tentaram percorrer um longo trajeto a pé para chegar à fronteira. Estando a somente quatro quilômetros da divisa, foram barrados e precisaram esperar em uma longa fila sob frio de 1ºC. As famílias acenderam uma fogueira, mas pouco adiantou diante das baixíssimas temperaturas.
Após aguardar mais algumas horas, os brasileiros decidiram voltar para Lviv e foram alocados em um hotel indicado pela embaixada brasileira.
Enquanto isso, alguns jogadores em ação nas três divisões da Ucrânia começam a ter sucesso na fuga. Dois jogadores brasileiros do Rukh Lviv, da Ucrânia, estão perto de atravessar a fronteira do país com a Polônia. No Instagram, o jogador Edson Fernando e o compatriota Talles Brenner compartilharam a saga no inverno.
Atletas do Dnipro, como Felipe Pires, pagaram propina a policiais ucranianos para romper a fronteira. Ele pagou "pedágio" e desembarcou, ontem, em São Paulo. Segundo ele, sem apoio do governo brasileiro.
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