Basquete

NBB: Cerrado e Brasília fazem clássico candango nesta sexta na Asceb

Confronto entre os arquirrivais do Distrito Federal será último na capital do país pela temporada regular 2021/2022 do Novo Basquete Brasil; saiba como estão as duas equipes

Arthur Ribeiro*
postado em 08/04/2022 15:04 / atualizado em 08/04/2022 15:04
O clássico será disputado hoje à noite, no Ginásio da Asceb, na 904 Sul -  (crédito: Minervino J?nior/CB/D.A Press)
O clássico será disputado hoje à noite, no Ginásio da Asceb, na 904 Sul - (crédito: Minervino J?nior/CB/D.A Press)

Noite de clássico candango pelo NBB! Nesta sexta-feira (8), Cerrado e Brasília se enfrentam para um novo capítulo da rivalidade local na elite do basquete brasileiro, desta vez pelo último jogo na capital federal pela temporada regular da 14ª edição da liga. A bola sobe às 20h30, no ginásio da ASCEB, que terá portas abertas ao público. Além disso, o confronto válido pela 22ª rodada da competição será transmitido no canal oficial do NBB no YouTube.

Cenário das equipes

Com somente mais três jogos restantes na temporada, o Cerrado, que atualmente ocupa a 15ª posição na tabela, ainda segue na briga por uma vaga nos playoffs. Entretanto, precisa vencer os próximos compromissos e torcer para uma combinação de resultados entre outros adversários para conseguir um lugar em meio aos 12 primeiros. Na despedida da torcida em casa, os comandados por Bruno Lopes tem o clássico candango como determinante para as ambições da equipe, tanto por vencer um rival quanto para dar ânimo para os próximos confrontos, contra Fortaleza e Unifacisa.

Por sua vez, o Brasília ainda tem mais quatro partidas pela frente na tentativa de sair da lanterna da competição. Após terminar a temporada anterior na última colocação, a chegada de reforços parecia mudar o patamar do time, porém o resultado se encaminha para o mesmo da edição anterior, já que precisam vencer no mínimo três dos próximos quatro jogos e ainda torcer por derrotas do União Corinthians. Apesar disso, uma vitória contra o adversário local daria ânimo para a reta final.

O que dizem os dois lados

O técnico do Cerrado, Bruno Lopes, comenta sobre o foco da equipe para a partida. "Com certeza a expectativa é grande, mais até pela pelo nosso objetivo (vaga nos playoffs) do que pelo clássico. Já fizemos três jogos contra, dois ano passado e um nesse, saímos com a vitória em todos, mas o foco não deve ser esse, e sim a motivação da gente estar na briga ainda, mesmo com essas últimas derrotas no final de partida. Estamos na briga e sabemos que com essa vitória a gente com certeza vai muito mais animado para os dois últimos jogos fora de casa", comenta.

Do lado visitante, o técnico Régis Marrelli também valoriza o clássico. “Todo jogo é importante, mas é lógico que jogar contra um time da sua região é diferente, tem uma rivalidade a mais. Isso é bem legal, é importante até para o crescimento do basquete. Tenho certeza que tanto para nós quanto para o Cerrado acaba sendo um jogo um pouco mais especial do que seria um jogo normal”, compartilha.

Retrospecto

No primeiro turno, as equipes se enfrentaram na Arena BRB/Nilson Nelson e o Cerrado levou a melhor por 82 a 72. Na ocasião, a equipe verde, liderada pelos 17 pontos de Isaac Thornton, foi dominante no segundo quarto - 27 a 12 na parcial - e ficou com a vitória. Além do triunfo nesta temporada, o histórico favorece ainda mais o Cerrado no clássico candango. Na edição 2020/21, a equipe levou a melhor nos dois embates, por 97 a 85 e por 86 a 72.

Assim, o Cerrado entra em quadra buscando manter o sonho de ir aos playoffs e também para aumentar a vantagem sobre o rival, que já é de três vitórias em três jogos. Do outro lado, o Brasilia tenta quebrar o tabu e fazer um último esforço para não terminar a segunda temporada consecutiva amargando a lanterna do campeonato.

Esse jogão pode ser conferido ao vivo no YouTube do NBB. Ao público que pretende ir ao ginásio, os ingressos custam R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 a meia. Para garantir um lugar, a venda é feita pelo Sympla.

 

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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