Candangão

Brasiliense segura Ceilândia, é bicampeão e chega a 11 títulos no DF

Segundo título consecutivo do Jacaré deixa o clube de apenas 22 anos de idade a dois de igualar o recorde do arquirrival Gama; Gato Preto amarga o quatro vice em seis anos, o segundo seguido

Correio Braziliense
postado em 09/04/2022 17:41 / atualizado em 09/04/2022 17:53
Brasiliense saiu atrás no placar, mas empatou a partida no segundo tempo e é bi no placar agregado: 3 x 2 -  (crédito: Brasiliense)
Brasiliense saiu atrás no placar, mas empatou a partida no segundo tempo e é bi no placar agregado: 3 x 2 - (crédito: Brasiliense)

Os campeonatos locais não tinham nenhum time da Série D na lista dos campeões em 2022. O Distrito Federal é o primeiro. Atolado na quarta divisão desde 2014, o Brasiliense conquistou o bicampeonato candango na tarde desta terça-feira ao empatar por 1 x 1 com o Ceilândia no Estádio Abadião, a casa do Gato Preto. Gabriel Pedra abriu o placar para os alvinegros no primeiro tempo, mas Aldo igualou o marcador na etapa final. Como havia vencido o primeiro duelo por 2 x 1, o Jacaré confirmou o 11º título em 22 anos de história com placar agregado de 3 x 2. É a segunda conquista consecutiva em uma decisão contra o Ceilândia. No ano passado, a equipe amarela triunfou por 1 x 0 em partida única.

O Brasiliense se junta a outros 10 campeões estaduais. Entre os representantes da Série A, Atlético-GO (Goiano), Cuiabá (Mato Grossense), Atlético (Mineiro), Coritiba (Paranaense), Fluminense (Carioca), Grêmio (Gaúcho) e Palmeiras (Paulista) festejaram o título. O Brusque (Catarinense) disputa a Série B. Manaus (Amazonense), Remo (Paraense), participaram da terceira divisão. O Jacaré é o único campeão “estadual” alocado na Série D. Estadual entre aspas porque, ao pé da letra, o Campeonato do DF não é estadual.

Com o título deste sábado, o Brasiliense se aproxima do arquirrival e recordista Gama. O alviverde acumula 13 troféus. No entanto, vive uma crise sem fim e vê o concorrente se aproximar perigosamente. Fundado em 1º de agosto de 2000, o Brasiliense conquistou todos os seus 11 títulos neste século. O Gama ganhou seis nesse mesmo período.

Com o fim do Candangão, Brasiliense e Ceilândia voltam as atenções para as últimas três competições restantes na temporada. Ambos estão na terceira fase da Copa do Brasil. O Jacaré medirá forças com o Atlético-MG na fase de 16 avos do mata-mata nacional. O Gato Preto terá um duelo à parte com Botafogo. Os confrontos são de ida e volta. As duas equipes do DF também têm na agenda a Série D do Brasileiro e a Copa Verde.

A partida de hoje teve torcida única no Abadião. Pelo menos essa era a determinação judicial. No entanto, torcedores do Brasiliense foram flagrados, identificados e retirados pela polícia militar do estádio na comemoração do gol de empate do lado amarelo.

Os lances cruciais da partida foram de bola parada. O Ceilândia chegou ao gol depois de um chute que explodiu na cara de Gabriel Pedra e morreu no fundo da rede de Edmar Sucuri no primeiro tempo. Apesar da forte finalização, Pedra continuou de pé e partiu para comemorar o gol despretensioso. Os anfitriões foram para o intervalo em vantagem.

Em vez de pressionar o Brasiliense na etapa final, o Ceilândia especulou e foi punido em outro lance de bola parada. Zotti cobrou escanteio da direita, o zagueiro Badhuga desviou na primeira trave, o goleiro Mateus Kaizer defendeu parcialmente, mas o volante, capitão e oportunista Aldo aproveitou o rebote para decretar o bi candango do Brasiliense. O Ceilândia desperdiçou pelo menos duas chances claras de virar o jogo, porém não evitou o segundo vice-campeonato consecutivo contra o rival. O quarto em seis temporadas. O título rendeu ao Brasiliense o prêmio de R$ 500 mil. O Ceilândia ganhou R$ 250 mil 

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