Santos segura Fluminense no Maracanã

Correio Braziliense
postado em 10/04/2022 00:01
 (crédito:  Mailson Santana/Fluminense FC)
(crédito: Mailson Santana/Fluminense FC)

Em um jogo arrastado e de poucas emoções, o Santos fez uma exibição protocolar, entrou para buscar um ponto fora de casa, no Rio de Janeiro, e conseguiu cumprir o objetivo. O 0 x 0 de ontem diante do atual campeão carioca serviu para dar um alívio no ambiente do clube, agravado pela derrota para o Banfield na estreia na Copa Sul-Americana, no meio de semana.

O técnico Fabián Bustos corre contra o tempo para tentar acertar um time que sofre com a falta de entrosamento e também vive sob a desconfiança da torcida em função dos resultados recentes ruins.

Em um calendário apertado, o próximo desafio será em casa. No próximo domingo, o compromisso é contra o Coritiba, na Vila Belmiro. O Fluminense deixa o Rio para enfrentar o Cuiabá fora de casa, no sábado.

O meia Zanocelo não considerou mal resultado no Maracanã. "Sabíamos como seria difícil, eles vêm numa sequencia boa. O Fluminense é o atual campeão estadual. Nosso primeiro tempo foi melhor que o segundo, mas temos de valorizar o empate. Comemorar, não. Só se fosse vitória. Viemos em busca dos três pontos, mas tem que valorizar", avaliou o jogador.

O centroavante Fred falou em frustração. Ele acertou uma bola na trave do Santos. "Estrear no Brasileirão com vitória em casa é muito importante. No ano passado, a gente foi o terceiro melhor mandante, o que foi importante na briga pela Libertadores. Era o que a gente pensava. Brasileirão é esse nível de dificuldade mesmo. O Santos veio fechado, com jogadores pensando no contragolpe", disse o veterano, que marcou aposentadoria para o meia da temporada. "Eu estou curtindo e tento ganhar o máximo possível, mas não estou pensando na aposentadoria. Eu jogo futebol desde os nove anos. Sei o peso e a responsabilidade. A minha paz é ganhar os jogos", afirmou o dono da camisa 9.

O técnico Abel Braga elogiou o desempenho tricolor. "A minha equipe deixou tudo em campo. Não tinha como dar mais 2%. Foi motivo de orgulho. Nem sempre vai dar. O Santos é grande, tem camisa. Não queria esse resultado, lógico. Os números dizem isso. Paciência", comentou o treinador tricolor.

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