Luto

Trajetória de Freddy Rincón foi de levantar muitos troféus

Rincón se consagrou como um grande meio-campista. o jogador colecionou títulos defendendo times colombianos, brasileiros e europeus

Victor Parrini
postado em 14/04/2022 09:51
 (crédito: Eric Feferberg / AFP)
(crédito: Eric Feferberg / AFP)

O mundo do esporte lamenta uma perda. Na madrugada desta quinta-feira (14/4), o ex-jogador de futebol Freddy Rincón não resistiu ao estado crítico causado por grave acidente de carro. O colombiano sofreu traumatismo craniano, foi levado á UTI, onde foi submetido a uma cirurgia, mas acabou morrendo.

Com a bola nos pés, Rincón se consagrou como um grande meio-campista. Foi formado pelas categorias de base do Independiente Santa Fé, da Colômbia. Porém, os primeiros chutes como profissional vieram com a camisa do América de Cali, em 1990, onde conquistou o bicampeonato colombiano em 1989/90 e 1991/92. Ele seguiu no clube até 1993, quando foi negociado com o Palmeiras e seguiu para sua primeira experiência internacional e no Brasil.

Assim como no país natal, Rincón seguiu a rotina de levantar troféus. Recém-chegado no Verdão, o colombiano foi peça fundamental para a conquista do Campeonato Paulista e o Brasileiro de 1994. Após os títulos, foi emprestado ao Napoli, da Itália, e depois vestiu as cores do Real Madrid em 1995/96.

O intercâmbio no Velho Continente fez toda a diferença para a carreira do volante colombiano. Retornou ao Palmeiras e foi negociado com o arquirrival Corinthians. Pelo Timão, viveu o seu auge. Entre 1997 e 2000, Rincón faturou quatro títulos: Paulistão 1999, Brasileirão 1998 e 1999, além do Mundial de Clubes da Fifa 2000.

E, como se não bastasse trocar o Verdão pelo Timão, Rincón resolveu acrescentar outro grande paulista no currículo. Logo após levantar o troféu mundial pelo Parque São Jorge, o colombiano acertou com o Santos por duas temporadas. A história na Vila Belmiro não vitoriosa como nos rivais, provocando uma nova mudança, desta vez, para Minas Gerais. Em 2001, o volante foi anunciado como reforço para o Cruzeiro e chegou a dividir a meia com Alex.

A trajetória como jogador profissional de futebol foi encerrada em 2004. Ele topou retornar ao Corinthians para encerrar a carreira e disputou suas últimas 18 partidas como atleta de elite. Não teve título. Gol, marcou só um, mas ficou eternizado nos corações corintianos.

Sem conseguir ficar longe da rotina futebolística, Rincón resolveu se aventurar como treinador. Entre 2006 e 2001, passou por Iraty-PR, São Bento-SP, Serrano-PR, divisão de base do Corinthians, Flamengo-SP e foi auxiliar técnico do Atlético-MG em 2011.

Jogador marcante da geração colombiana da década 1990, Rincón disputou três Copas do Mundo: 1990 (Itália), 1994 (Estados Unidos e México) e 1998 (França), além de três Copas Américas. Durante os 17 anos de carreira, o meio-campista contabilizou 87 partidas pelo seu país, tendo balançado as redes adversárias em 17 oportunidades.

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