Pilares dourados

Protagonistas do ouro da Seleção Brasileira no Mundial Sub-17, em Brasília-2019, os meias Lázaro e Gabriel Veron conquistam espaço no Palmeiras e no Flamengo, sob a batuta de técnicos portugueses

Danilo Queiroz
postado em 02/05/2022 00:01

Dois nomes que passaram por Brasília na campanha dourada da Copa do Mundo Sub-17, em 2019, estão trilhando caminhos de consolidação com duas das camisas mais pesadas do futebol brasileiro. Pérolas brutas das categorias de base de Flamengo e Palmeiras, os meio-campistas Lázaro e Gabriel Veron atravessam um início de temporada em 2022 de ótima absorção das ideias de jogo da escola portuguesa promovidas pelos técnicos Paulo Sousa, no rubro-negro carioca, e Abel Ferreira, no alviverde paulista, três anos após brilharem no torneio conquistado pela Seleção Brasileira.

Em 2019, quando desfilaram talento no Estádio Bezerrão, no Gama, em cinco jogos da campanha da taça (as outras duas partidas da caminhada dourada foram no Olímpico, em Goiânia), Gabriel Veron e Lázaro eram apenas promessas em processo de maturação, mas tiveram papel de destaque na conquista sub-17. O palmeirense foi titular na campanha, marcou três vezes no Mundial e terminou com a Bola de Ouro do torneio. Convocado de última hora, o rubro-negro jogou menos, mas marcou dois importantes gols, inclusive o do tetracampeonato da competição.

Desenvolvimento

O caminho de ambos após Brasília desabrochou de maneira diferente. Alguns meses mais novo, Veron estreou no alviverde logo depois do Mundial e acumula 82 jogos no profissional. Com Abel Ferreira, ganhou espaço em 2020. Os problemas físicos o atrapalharam em 2021, ano da conquista dos dois títulos do Palmeiras na Libertadores, quando atuou menos. Neste ano, em quatro meses, Gabriel fez mais jogos em relação à última temporada. Com isso, voltou a evoluir. Na quarta-feira passada, a jovem promessa marcou um gol na vitória palmeirense contra o Emelec e saiu de campo como melhor da partida.

Em 2019, Veron terminou o Mundial Sub-17 em alta. Algumas temporadas depois, segue a batida. Agora, com a camisa do alviverde paulista. "Sinto-me muito feliz por estar ganhando oportunidades. Jogador sempre quer estar jogando, atuando. Quando atua mais, você vai ganhando confiança, tendo mais sequência. Todo dia eu trabalho para poder estar em campo ajudando meus companheiros. Quando não estou jogando, trabalho mais ainda para poder ganhar oportunidade e mostrar o meu melhor", ressalta a revelação palmeirense.

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