Outra noite mágica!

DANILO QUEIROZ / VICTOR PARRINI*
postado em 29/05/2022 00:01
 (crédito: (Photo by Paul ELLIS / AFP))
(crédito: (Photo by Paul ELLIS / AFP))

Sangue-frio, peso de uma tradicional camisa da Europa, uma barreira belga e muita malvadeza brasileira. Essa foi a receita adotada pelo Real Madrid para conquistar mais um título da Liga dos Campeões na história. Ontem, os espanhóis encararam o Liverpool na decisão do torneio continental no Stade de France, na cidade de Saint-Denis, ao norte da capital Paris, França. Com gol do atacante brasileiro Vinícius Júnior, os merengues suportaram o volume de jogo dos ingleses e, pela 14ª vez, garantiram a soberania no continente europeu.

Durante toda a partida, o Liverpool teve mais a bola no pé. Se mostrando acostumado a jogar sob as cordas, o Real Madrid não se abalou em nenhum momento, nem mesmo quando um ataque inglês parou na trave de Courtois. O belga, inclusive, foi o herói sob as traves com pelo menos quatro grandes defesas no jogo. Mesmo com postura mais acuada em campo, os merengues chegaram a balançar a rede ainda no primeiro tempo, em lance impugnado por impedimento de Benzema. Na etapa final, brilhou a estrela de Vinícius Júnior. Coroando uma grande temporada pelo time da Espanha, o brasileiro marcou o gol do título em cruzamento de Valverde.

"Não tenho noção do que estou vivendo, do gol que fiz hoje (ontem) no maior clube do mundo, na maior competição do mundo, e sendo tão jovem. Esse título é o reflexo de uma temporada muito bonita e especial", vibrou o brasileiro em entrevista à TNT Sports após a conquista na França.

O título marcou o fim de uma campanha épica do Real Madrid. O time merengue não apresentou o futebol mais vistoso da temporada e acumulou alguns tropeços. Mas foi o poder de reação que transformou a 14ª Liga dos Campeões dos reis da Europa em especial. No mata-mata, a equipe espanhola protagonizou classificações, com resultados muitas vezes improváveis, contra o Manchester City (semifinais), Chelsea (quartas) e Paris Saint-Germain.

A força do melhor ataque da Europa também foi primorial para o título se tornar realidade. Se Vinicius Júnior definiu a final, o francês Benzema, artilheiro da Liga dos Campeões com 15 gols em 13 jogos, foi um dos grandes protagonistas da campanha. "Estamos muito felizes e orgulhosos desta equipe. Fizemos a dobradinha e merecidamente. Foi um jogo difícil, mas sempre é, ainda mais em uma final. Significa muito ganhar outro título aqui no meu país", celebrou o pentacampeão da competição europeia e um dos fortes candidatos ao prêmio de melhor do mundo.

O título, inclusive, reafirmou diversas soberanias. Além do clube, maior campeão com 14 taças, sete a mais que o segundo colocado Milan, e do sexteto Bale, Benzema, Carvajal, Isco, Marcelo e Modric, presentes em cinco campanhas vencedoras do Real Madrid, o técnico Carlo Ancelotti se isolou como o maior vencedor à beira do campo: quatro conquistas. Fatos que comprovam, absolutamente, a realização de um mantra da torcida merengue: mais uma noite mágica dos reis da Europa.

*Estagiário sob a supervisão

de Danilo Queiroz

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