Após ficar sem vaga na Copa do Mundo, a Itália não vive um momento de muita confiança. Por isso, aceita a Argentina como favorita na Finalíssima, novo torneio disputado entre os campeões da Eurocopa e da Copa América. Hoje, italianos e argentinos decidem o título intercontinental, às 15h45, no Estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra.
A Finalíssima é a reedição de um torneio realizado apenas duas vezes, em 1985 e 1993, com o nome de Troféu Artemio Franchi, em homenagem ao presidente da Uefa, morto em 1983. A competição é considerada precursora da Copa Rei Fahd, que reuniu outros campeões continentais e deu origem à extinta Copa das Confederações.
A Argentina, aliás, foi a campeã da segunda e última edição do Troféu, em 1993, quando venceu a Dinamarca, nos pênaltis, após empate por 1 x 1 no tempo normal. Já a disputa de 1985 foi vencida pela França, que bateu o Uruguai, por 2 x 0.
Na Itália, o técnico Roberto Mancini mostrou preocupação com o craque Lionel Messi. Independentemente da fase vivida pelo jogador de 34 anos no Paris Saint-Germain, o italiano não consegue tirá-lo da lista de melhores do mundo. "Na Itália, vivemos muitos anos com Maradona, e Messi é como ele, um dos melhores de todos os tempos", afirmou.
O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, preferiu diminuir o clima de euforia em torno do time devido à série de 31 jogos seguidos sem perder. "O importante é não se sentir invencível. É bom que as pessoas gostem do que foi conquistado, mas o caminho continua", disse.
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