Passos na direção do sonho olímpico

A participação da Seleção Brasileira de Saltos ornamentais no Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste, na Hungria, tem uma meta final em comum para os brasilienses: uma futura participação nos Jogos Olímpicos. Dos sete integrantes do time que representa o país na competição internacional, Anna Lúcia Santos, Rafael Fogaça e Rafael Borges sonham com a primeira aparição olímpica em Paris-2024. A edição húngara não valerá índice, mas a próxima, em 2023, em Fukuoka, no Japão, proporcionará oportunidades.

Cientes disso, os brasilienses sabem a importância de buscarem evolução desde já. "Esse Mundial é uma experiência para ver também o que está faltando, o que pode melhorar. Se Deus quiser, vai dar tudo certo ano que vem", vislumbra Anna Lúcia. "Vou dar meu máximo para poder conseguir essa vaga. É um campeonato muito importante para a gente. Por mais que não vá valer para a Olimpíada, o ano que vem vai ter mais um. É buscar melhorar nesse para no próximo estar mais afiado", acrescenta Fogaça. "A meta é estar lá em Paris, em 2024, e acho que essa competição vai servir de experiência", conclui Borges.

Com Tóquio-2020 no currículo, Luana Lira ressalta os benefícios de perseguir a meta. "Em 2016, eu não consegui minha primeira Olimpíada. Continuei treinando e, enfim, fui. É muito bom ir avançando, enxergando os outros e tentar chegar igual", diz. O técnico Ricardo Moreira garante que, hoje, o trabalho já visa Paris. "Tem outros de Brasília com potencial de chegar em 2024 ou 2028. Se hoje o Brasil vem alcançando resultados inéditos, tenho certeza que nos próximos ciclos vamos conseguir mais ainda, quem sabe chegar em condições de brigar por uma medalha olímpica", vislumbra.