A Neo Química Arena teve apenas um gol contra, mas muito benéfico para o Corinthians. No clássico das duas maiores torcidas do Brasil, o alvinegro contou com a infelicidade do lateral-direito Rodinei para vencer o Flamengo, na partida que marcou a partida de número 600 do goleiro Cássio com a camisa da equipe paulista. Ontem, o magro resultado de 1 x 0 deixou o Timão na segunda posição da Série A.
Com compromissos pela Copa do Brasil no meio de semana e diversos problemas médicos, as duas equipes jogaram muito desfalcadas. Mesmo assim, na base da vontade, os times conseguiram fazer uma partida com algumas movimentações ofensivas interessantes. Em dia de marca especial com a camisa corintiana, o goleiro Cássio foi quem teve melhor participação em campo. Com defesas importantes, o camisa 12 impediu um destino diferente.
Os comandados de Vítor Pereira pressionaram e foram melhores nos primeiros minutos, mas não tiveram eficiência. Depois disso, o Flamengo, mais talentoso, mesmo sem Arrascaeta e Everton Ribeiro, equilibrou o jogo. A chance mais clara saiu dos pés de Vitinho, que bateu forte no canto e não foi comemorar porque Cássio se esticou e fez grande defesa. O goleiro ainda viu a bola bater na trave. O jogo ficou nervoso, com cartões amarelos em profusão, reclamações, e um vermelho para Vítor Pereira por reclamação. No fim, Adson quase marcou em bonito arremate de fora da área.
O melhor do clássico ficou para o segundo tempo. A partida ganhou intensidade com a evolução do Corinthians a partir das mudanças de Vítor Pereira. Recém-acionado, Mosquito fez cruzamento para a área. Afobado, Rodinei foi tentar cortar e colocou a bola na rede do goleiro Santos. Azar do Flamengo e sorte do Corinthians, em vantagem no placar aos seis minutos. Dedicado na defesa, o alvinegro controlava bem as ações. No fim, cada time teve a chance de marcar. Roger Guedes e Pedro não aproveitaram e o placar não mudou.
Com a vitória, Cássio pôde comemorar a marca pelo Timão. "A gente passa por momentos bons e ruins. Agradeço a minha família, minha esposa, meus filhos e aos meus companheiros. Chegar a 600 jogos com essa camisa é para poucos, mas a gente não chega sozinho a nenhum lugar. Sou eternamente grato."
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