SÉRIE B

À caça de técnico, Vasco goleia e volta a respirar aliviado

Correio Braziliense
postado em 29/07/2022 00:01
 (crédito: Daniel Ramalho/Vasco)
(crédito: Daniel Ramalho/Vasco)

Mais uma vez, a torcida fez a diferença em São Januário lotado. Cantou, gritou e empurrou o Vasco para cima do CRB em goleada por 4 x 0, ontem, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time carioca, desta vez, correspondeu à vibração dos torcedores, foi competitivo e mereceu reassumir a vice-liderança. Andrey Santos (dois), Raniel e Eguinaldo fizeram os gols.

Vindo de três jogos sem vitória e após a demissão do técnico Maurício Souza, o Vasco se reabilitou com o interino Emilio Faro. Agora soma 38 pontos, um à frente do Grêmio, mas ainda longe do líder Cruzeiro. O CRB perdeu uma série invicta de nove jogos e continua com 28 pontos, em oitavo.

Os jogadores aproveitaram o caldeirão armado pela torcida para imprimir muita intensidade no início do jogo. O Vasco abriu o placar logo aos três minutos. Nenê cobrou falta com efeito e o volante Andrey Santos subiu para testar. Neste ritmo alucinante, o time carioca criou ainda duas chances para ampliar, em um chute cruzado de Nenê e com Raniel.

O CRB não se intimidou. Com 26, o time alagoano até marcou com Anselmo Ramon. Porém, o lance foi anulado pelo VAR, que apontou impedimento. Quando sofria a pressão, o Vasco fez o segundo. Yuri Lara roubou a bola de Anselmo Ramon no meio-campo e faz o passe para Raniel. O atacante avançou e bateu cruzado para ampliar.

No segundo tempo, o CRB não teve tempo de tentar a reação por sofrer o terceiro gol muito rápido, aos seis minutos. Outro contra-ataque iniciado em roubada de bola de Yuri Lara e lançamento para Raniel. O atacante entrou na área, mas perdeu o controle da bola, que sobrou para Andrey Santos bater cruzado.

O CRB desanimou de vez. Aos 30 minutos, o zagueiro Diego Ivo, machucado, saiu e o time alagoano já não tinha mais substituições a fazer. Com um a menos, ainda sofreu o quarto gol, já nos acréscimos, com o garoto Eguinaldo, de apenas 17 anos, recebendo na frente da área, ajeitando e soltando a bomba para fechar a goleada. Ele foi comemorar chorando. No final do jogo, foi abraçado e jogado para o alto por seus companheiros em seu batismo por marcar o primeiro gol como profissional.

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