Uma possível troca tripla envolvendo Los Angeles Lakers, New York Knicks e Utah Jazz vem esquentando os bastidores da NBA. A negociação envolve cifras milionárias e três jogadores All Stars: Russell Westbrook (Lakers), Donovan Mitchell (Jazz) e Julius Randle (Knicks). Os três contratos somados preveem mais de
US$ 101 milhões apenas em salários para a temporada 2022/2023.
Segundo o jornalista especializado em trocas da NBA da HoopsHype, Michael Scotto, os três times discutem a troca que levaria Westbrook a Utah e Mitchell a New York. O Knicks enviaria Julius Randle ao Lakers para aumentar as possibilidades de contratar o armador do Jazz.
O ponto de partida para a movimentação é a insatisfação do Lakers com a estrela Russell Westbrook. O armador é estrela da liga, foi eleito MVP em 2017, além de ser o recordista histórico com mais triplos-duplos.
No entanto, a última temporada foi difícil para Westbrook. Ele não se adaptou ao papel de coadjuvante do astro Lebron James e viu suas médias de pontos, rebotes e assistências despencarem. A dupla ainda conta com o também All Star Anthony Davies, mas o trio não se classificou sequer aos playoffs e ganhou a alcunha de um dos maiores fiascos da história do basquete ao fim do campeonato.
O Utah Jazz tenta reconstruir sua equipe após ser eliminado na primeira rodada dos playoffs pelo Dallas Mavericks. Na última semana, a diretoria se mostrou favorável a montar uma equipe em torno de Donovan Mitchell, mas há pressão para que o time inteiro seja trocado. O pivô francês Rudy Gobert já saiu da franquia.
O grande trunfo da equipe de Salt Lake City é que Donovan Mitchell está valorizado, pois, com apenas 26 anos, mostrou grandes performances, principalmente em playoffs, com uma série de partidas acima dos 40 pontos. Analistas em Nova York definem Mitchell como a peça que falta no Knicks, uma vez que o problema do time nas últimas temporadas foi justamente a falta de jogadores decisivos.
Esse é o motivo pelo qual a torcida nova-iorquina quer Julius Randle longe do Madison Square Garden. Apesar de boas médias e o feito de ser selecionado para o jogo das estrelas, o ala-pivô não conseguiu ser o fator decisivo para New York e agora é avaliado como incapaz de liderar equipes vencedoras. Ele não é a primeira opção para sair da equipe, mas o time o envolveria na troca para trazer o sonhado líder que os fãs não veem desde Patrick Ewing, icônico pivô da década de 1990.
* Estagiário sob a supervisão
de Marcos Paulo Lima
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