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Ramana Toscanelli comenta conquista do bicampeonato brasileiro de Jiu-Jitsu

Atleta brasiliense conquistou o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu sem kimono pela segunda vez, agora, pela faixa marrom. Ela compartilha a felicidade do título e fala sobre os próximos passos na carreira

Victor Parrini*
postado em 16/08/2022 12:59
 (crédito: Illan Pellenberg)
(crédito: Illan Pellenberg)

A capital federal segue muito bem representada nos tatames. No último domingo (14/8), foi a vez de Ramana Toscanelli brilhar no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu sem kimono, no Rio de Janeiro, e faturar o bicampeonato da categoria meio-pesado da faixa marrom. Ao Correio, ela compartilhou a alegria da conquista e comentou sobre os novos passos na carreira.

A conquista de nível nacional na Cidade Maravilhosa foi um momento de muita felicidade para a lutadora brasiliense. Campeã brasileira na faixa azul, ela saboreou o bi na categoria que antecede a tão sonhada faixa preta. "É muita felicidade, pois todo atleta almeja o primeiro lugar. Nunca vamos para uma competição esperando o terceiro ou perder. Estou muito feliz em conquistar esse segundo título", declara.

Sentindo o nível das competições cada vez mais alto, Toscanelli fala sobre as complicações do esporte, mas garante não baixar a guarda. "Na faixa marrom, as coisas ficaram ainda mais difíceis. O importante é estar feliz, com o trabalho e o esforços que venho fazendo diariamente. Ter a recompensa da medalha de ouro é o que nos motiva a continuar todos os dias", ressalta.

Apesar da satisfação em mais uma conquista de calibre nacional, a atleta da capital federal enxerga que ainda há muito a melhorar para que novas mulheres se destaquem no jiu-jitsu. "O cenário feminino do DF ainda é muito fraco. Porém, temos que olhar as coisas como eram há dez ou cinco anos e como estão hoje. Hoje, muitas mulheres estão interessas em aprender o esporte, mas continua um pouco difícil em comparação com os homens", avalia.

"Para termos um crescimento rápido e eficiente, precisamos ter mais mulheres nas academias e professoras. É muito difícil entrar em uma academia e ver uma professora. Isso pode acabar afastando a intimidade que uma mulher teria com a outra nos treinos", complementa.

O bom momento na carreira leva Toscanelli a pensar em novas conquistas e até traçar novos objetivos para os próximos anos. "Hoje, no jiu-jitsu, o objetivo é seguir ganhando campeonatos importantes. Sou faixa marrom, mas espero conquistar a minha faixa preta e, a partir disso, penso em migrar para o MMA em cerca de um ano, um ano e meio. Também estou treinando boxe desde janeiro e estou começando a treinar a luta em pé para quando fizer a migração para o MMA, estar em boas condições com minha luta em pé", revela.

Enquanto a faixa preta e a migração para o MMA não acontecem, a brasiliense segue em ritmo forte de preparação para novas competições no jiu-jitsu. O próximo compromisso nos tatames será pelo Campeonato Sul-Americano, que acontecerá de 14 a 16 de outubro, no Rio de Janeiro.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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