O Brasil estreia no Campeonato Mundial Feminino de Vôlei neste sábado, às 15h30, em Arnhem, na Holanda, contra a República Tcheca. Disputado por 24 países divididos em quatro grupos com seis seleções cada um, o torneio tem dois anfitriões. O outro é a Polônia. O SporTV 2 anuncia a transmissão.
Vice-campeão do torneio em 1994, 2006 e 2010, o Brasil sonha mais uma vez com o título inédito. Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e vice da última edição da Nations League, o Brasil espera dificuldades na competição. Além da República Tcheca, a Seleção terá pela frente China, Japão, Colômbia e Argentina. A caça ao título começa hoje e vai até 15 de outubro. Os quatro melhores de cada chave se classificam para a segunda fase e serão divididos em duas chaves com oito cada. Os quatro melhores de cada uma disputarão a fase de mata-mata com quartas, semi e final.
“Muitas seleções mudaram para esse novo ciclo olímpico, como vimos na Liga das Nações. Nosso time manteve uma boa performance e um bom ritmo nos treinamentos. A expectativa é fazer uma grande competição, jogando de igual para igual com qualquer seleção do mundo”, afirma o técnico do Brasil, José Roberto Guimarães, em entrevista à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
O Brasil contará no torneio 13 das 14 jogadoras usadas na campanha da Liga das Naçoes. A única novidade é a veterana Carol Gattaz, de 41 anos. Ela disputou os mundiais de 2006 e 2010, amargou o vice e tentará o título inédito na despedida da competição. Em entrevista à CBV, ela avaliou a pré-temporada na Europa.
“Esse período de treinamentos e jogos contra a Alemanha foi muito importante para o grupo. Crescemos como equipe, passamos por dificuldades e vamos para o Mundial ainda mais fortes. Gostei muito da atitude que tivemos no terceiro jogo contra a Alemanha. Agora é pensar na nossa estreia contra a República Tcheca”, comentou Carol Gattaz.
A central é uma carta na manga do Brasil. Ela avaliou a série de três amistosos contra a Alemanha e estreia contra a República Tcheca. “Vamos enfrentar adversários fortes no Mundial e temos que estar prontas para esses momentos. Também demos rodagem para as jogadoras e vamos seguir com a nossa preparação para fazer nosso melhor sempre”, afirmou.
Para o técnico José Roberto Guimarães, o Brasil está pronto para iniciar o principal desafio da temporada: “A República Tcheca é um time difícil de ser batido, com atacantes de força. Estudamos bastante o jogo delas, mas é uma equipe que enfrentamos pouco nos últimos anos. Uma partida de estreia tem um nervosismo natural, mas fizemos uma boa preparação e chegamos confiantes. Queremos passar bem nessa primeira fase para depois pensar nos cruzamentos”, avalia.
Uma das líderes do time, a ponteira Gabi não esconde a motivação de voltar ao torneio. “Meu primeiro Mundial em 2014 foi muito especial. Ficamos com a medalha de bronze e tive a chance de conviver com uma geração que fez história. Quero ser campeã mundial, mas também sei o quanto isso é difícil. A oportunidade de jogar mais uma edição, dessa vez como capitã, é incrível. Temos um grupo difícil e precisamos pensar em um jogo de cada vez”, afirma Gabi. “Na estreia, vamos jogar contra uma equipe europeia que enfrentamos muito pouco. É um jogo difícil por ser uma estreia. Todas as seleções querem ganhar do Brasil. A República Tcheca é uma equipe com bom poderio de ataque, com atacantes de força. É importante sacarmos bem, o que facilita o nosso boqueio e defesa”, disse em entrevista à CBV.
PROGRAME-SE
Campeonato Mundial
Primeira fase
Grupo D – Arnhem, na Holanda
24/9 (Hoje) – Brasil x República Tcheca, às 15h30 (horário de Brasília) – sportv 2
26/9 (Segunda) – Brasil x Argentina, às 13h30 (horário de Brasília) – sportv 2
28/9 (Quarta) – Brasil x Colômbia, às 10h (horário de Brasília) – sportv 2
30/9 (Sexta) – Brasil x Japão, às 14h15 (horário de Brasília) – sportv 2
01/10 (Sábado) – Brasil x China, às 9h (horário de Brasília) – sportv 2
Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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