Uma das referências históricas do tênis entrará em quadra em Brasília no próximo fim de semana. Campeão de Grand Slam e frequentador do número um do ranking da ATP, o ex-jogador alemão Tommy Haas participará ATP Champions Tour e comentou as expectativas ao Correio. O também medalhista olímpico, nos Jogos de Sydney em 2000, desfilará em quadra na competição junto a nomes como David Ferrer, Fernando González, Rogerinho Dutra Silva e André Sá.
Recentemente, o ex-tenista Gustavo Kuerten se mostrou esperançoso com a safra do tênis brasileiro. Na passagem pelo país, o alemão germânico concordou. “Guga provavelmente sabe mais de tênis do que eu. Ele é daqui, é uma mega estrela no país, fez coisas incríveis no mundo do tênis e mostrou o quanto ama o esporte. Acredito que os brasileiros tenham orgulho de ter um ídolo como Guga aqui. Claramente, a próxima geração depende sempre dos treinadores de como o esporte procede para se ter avanços e outras coisas acontecendo a seu favor”, fez referência.
Para Haas, um número crescente de homens e mulheres praticando o esporte favorece o crescimento. A regra também vale para a América do Sul, mesmo com realidades distintas dos principais centros globais do tênis. “A história mostra sobre os bons jogadores vindos desses países. Acho que é um grandíssimo esporte no continente, com grandes campeonatos de juniores cada vez mais existindo. Claro que as facilidades aqui não são as mesmas do que nos Estados Unidos ou na Europa, mas olhando ao redor se percebe uma boa estrutura, pelo menos em Brasília, para mim”, destaca.
Além das percepções externas do que é o esporte para o país, o alemão afirmou perceber o esporte como paixão nacional. “Quando vejo as crianças jogando e todo o bom clima, posso perceber que este é um lugar em que as pessoas amam tênis. Para quem sonha em ser jogador, tudo é possível. A facilidade é mais fácil com esses campeonatos mais próximos justamente porque a carga de viagens é muito grande, por ano”, relata.
Comparando com os grandes pólos mundiais do tênis, Tommy Haas afirmou que nem sempre o lugar de origem é capaz de moldar um tenista. “Depende muito, na verdade não necessariamente nas facilidades se faz um jogador. Passa também por um ajuste mental, pela dedicação, pela paixão que você tem pelo esporte e pelas pessoas ao seu redor fazerem com que isso seja possível. Além disso, também é importante ter uma logística interessante para ter conexão com jogadores de outros níveis e experiências”, descreve.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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