Em meio às celebridades do tênis que se juntam em Brasília neste fim de semana para o ATP Champions Tour, o brasileiro Rogério Dutra Silva, conhecido pelo apelido de Rogerinho, falou ao Correio sobre a nova safra de tenistas nacionais, sobretudo refletindo a recente fala do lendário Gustavo Kuerten, o Guga, sobre a qualidade dos novos jogadores.
A mudança temporal é um ponto importante na virada da lógica para o esporte no país para Rogerinho, divergindo da ideia inicial de Guga. “Todo mundo quer um novo Guga, mas é difícil aparecer. Tem que lembrar que hoje em dia é um pouco mais complicado: antigamente todo mundo saia ganhando Grand Slam com 18 anos e hoje em dia a idade é mais avançada. O meu melhor ranking foi com uma idade mais alta, então nessa fase as coisas mudaram bastante. Mas o fato dele estar envolvido possibilita um crescimento, também”, detalha.
O grande tempo sem uma estrela brasileira como Kuerten frustra os fãs brasileiros, sendo insuficientes os incentivos e a força técnica recente. “O brasileiro fica naquela expectativa de aparecer alguém. Acho que a base vem forte e a mentalidade vem mudando, isso é muito importante. Precisamos de ações que tragam a molecada a querer se interessar pelo esporte, a querer jogar mais e quem sabe chegar no topo do tênis”, afirma o ex-tenista.
A fórmula para um sucesso mais pronto, partindo da ótica do tenista nacional, pode estar ao lados das fronteiras do país. “Há uma camada legal por vir. Penso que a ideia seja tentar copiar os ‘hermanos’. Os argentinos tem vários jogadores na parte alta do ranking. Acho que ter um só jogador é bem complicado, então ter uma camada de jogadores é bem importante para o país”, descreve o brasileiro.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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