Os 26 jogadores escolhidos para defender a camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Qatar-2022 foram conhecidos nesta segunda-feira (7/11), com a convocação feita pelo técnico Tite na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. O caminho para o hexacampeonato mundial será percorrido por nomes de confiança do treinador nacional, em uma estratégia previsível para a maior competição do mundo.
A esquadra nacional é composta por jogadores prestigiados em algumas das maiores ligas de futebol do mundo, obtendo grande importância na montagem da equipe que começa a busca pelo desejado troféu entre novembro e dezembro. Confira, agora, o perfil dos escolhidos para lutar pelo Mundial no Oriente Médio a partir da estreia do dia 24, diante da Sérvia:
Alisson (Liverpool) — Todo grande time começa por um grande goleiro. Nessa linha, Tite segue com seu arqueiro titular desde o começo de seu trabalho com a prancheta, esperando deste a habitual segurança debaixo das traves.
Ederson (Manchester City) — A peça alternativa para a primeira posição do jogo também é costumeiramente presente nas convocações. Reconhecido pela saída de bola e pela agilidade nos reflexos, o atleta do Manchester City era certeza na lista do selecionado brasileiro.
Weverton (Palmeiras) — O terceiro goleiro sempre foi motivo de discussão pelas brechas deixadas nos clubes. Entretanto, pelo nível apresentado nas competições nacionais e internacionais, o palmeirense superou a concorrência de nomes como Santos, Everson e Cássio para compor o elenco mundialista.
Daniel Alves (Pumas) — Mesmo contestado, o lateral de 39 anos está presente na lista. Apesar de um ciclo mundial complicado, a confiança do treinador na experiência em Copa do Mundo leva o jogador do Pumas mexicano para o Catar.
Danilo (Juventus) — As laterais da Juventus aparecem com um nome de confiança antigo na lista de Tite. Apesar desta ser uma posição contestada no esquema do selecionado nacional, o atleta da Velha Senhora será o camisa dois entre os titulares.
Alex Sandro (Juventus) — Do lado esquerdo, o entrosamento com os companheiros do futebol italiano na defesa torna a dinâmica um pouco mais segura, com mais um nome frequente nas listas do técnico do selecionado.
Alex Telles (Sevilla) — A parte canhota da lateral tinha outras opções para o banco de reservas, a exemplo de Renan Lodi, do Nottingham Forest. No entanto, a recuperação moral do Sevilla, mesmo sendo este um reserva na equipe de Jorge Sampaoli, justifica a presença do ex-Manchester United.
Marquinhos (PSG) — O mediador entre experiência e jovialidade na zaga é peça inegociável entre os 11 iniciais da equipe brasileira. Em uma posição que sofreu com oscilações nos últimos quatro anos, este é o remanescente mais regular em relação à Copa na Rússia.
Thiago Silva (Chelsea) — Será um jogador de três mundiais. Sua inegável qualificação e rodagem transmitem a segurança de uma longeva categoria perante os atacantes, mesmo com a idade afetando seu nível, aos 38 anos.
Eder Militão (Real Madrid) — Sua titularidade no Real Madrid, além de ser atual campeão da Liga dos Campeões, garantiriam seu nome em qualquer das seleções do mundo. É jogador de capacidade para a titularidade e deve colocar uma pulga na orelha de Tite.
Bremer (Juventus) — É uma grata surpresa da lista, apesar de sua recuperação em recente lesão. Possivelmente não lhe toque a titularidade, mas se mostrou, em sua estreia pela seleção, na última data de amistosos, ser um zagueiro pronto.
Casemiro (Manchester United) — Um dos últimos vanguardistas dos volantes clássicos, agregado à técnica na criação inicial do jogo. É, ao mesmo tempo, um jogador leve e um cão de guarda. Indispensável e justo em sua presença na lista de seu segundo mundial. No primeiro, fez falta ao ser desfalque diante da Bélgica.
Fabinho (Liverpool) — Eventualmente, pode ser titular ao lado de Casemiro ou mesmo no lugar do jogador do Manchester United. Não por acaso, cinco dos seis meias servem no futebol inglês. Se é fundamental com Jürgen Klopp, no Liverpool, pode ser importante com Tite.
Fred (Manchester United) — Pouco a pouco, se entrosa com seus companheiros no clube, mas é um jogador de excelente desempenho pela seleção. Entende o conceito de defender a camisa de um país, pois assim o faz, mostrando melhor futebol em relação ao clube.
Bruno Guimarães (New Castle) — É um dos atletas mais versáteis na equipe e uma peça que tende a ser um coringa no esquema durante o jogo. Consegue desequilibrar jogos complicados, com excelente leitura dos fatos.
Everton Ribeiro (Flamengo) — O “intruso”, por não jogar na Inglaterra, performou espetacularmente nos gramados do Brasil e da América do Sul, rendendo títulos ao Flamengo. Com a Seleção, pode ser uma opção interessante durante os duelos.
Lucas Paquetá (West Ham) — Flexível na distribuição tática e extremamente capaz na técnica onde quer que seja escalado, o jogador do West Ham segue em sua forma como fonte de verdadeira classe nos gramados de time e seleção. Tende a ser um dos melhores assistentes da equipe.
Neymar (PSG) — Um camisa 10 não se dispensa por nada. É fato que o craque não agrada a todos. Porém, tem de tudo, em seus exemplos de serviço junto a Tite, sobre sua facilidade ao jogar futebol. Começou a temporada de forma espetacular na França.
Vinicius Junior (Real Madrid) — Melhor brasileiro avaliado pelo prêmio da Bola de Ouro, o atacante do Real Madrid, além do último gol de título da Champions League, é uma das esperanças de gol e estímulo de ânimo ao torcedor na caminhada em busca do hexa.
Rodrygo (Real Madrid) — Com tantos atacantes em um banco de reservas, um atleta decisivo tem pontos a mais com seu treinador. Não à toa, o ex-Santos foi fundamental na última temporada com o time merengue, aparecendo nos momentos complicados para colocar a bola na rede.
Antony (Manchester United) — Sua técnica no Ajax o levou à Inglaterra e a esta lista. Foi um jogador fundamental no último ciclo olímpico e grata surpresa em suas primeiras aparições com a camisa do Brasil, podendo desequilibrar todo o jogo em um lance individual.
Raphinha (Barcelona) — A exemplo do novo atacante do Manchester United, o atual ponteiro do Barcelona tem mostrado grande desempenho lateral e de área, como um dos grandes nomes da geração mais recente da seleção brasileira.
Pedro (Flamengo) — A fantástica temporada no Flamengo fala por si só. Comprovou sua capacidade com gols e mais gols, utilizando de técnica e oportunismo, como bom centroavante. Deve ser uma peça de área, em momentos de grande necessidade por colocar a bola na rede.
Gabriel Jesus (Arsenal) — Bastou apenas um semestre no Arsenal para o ex-Palmeiras deixar para trás sua dispensa por Pep Guardiola no Manchester City. A fase goleadora do atleta dos Gunners transformam o time londrino em líder provisório na Premier League.
Gabriel Martinelli (Arsenal) — Pode ser dito como surpresa na lista e terá grande concorrência na posição de atacante. Por sorte, este cenário não é novidade para o jogador, que convive diariamente uma competição ao lado de Jesus, com a formação do técnico espanhol Mikel Arteta.
Richarlison (Tottenham) — Talvez sua recente, porém, leve lesão o prejudique na disputa por entrar em campo. Possivelmente, o equipara ao centroavante flamenguista, inclusive, em sua função: um camisa nove típico da área, eficiente ao anotar gols.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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