Pioneirismo

Leila do Vôlei destaca singularidade de Isabel Salgado: "Referência"

A ex-jogadora relembrou momentos iniciais de sua carreira como atleta em que dividiu com Isabel, além de destacar a importância de Salgado para a modalidade

Larissa Pinto*
postado em 16/11/2022 20:34 / atualizado em 16/11/2022 20:39
 (crédito: Reprodução/Instagram)
(crédito: Reprodução/Instagram)

A morte de Isabel Salgado, ocorrida nesta quarta-feira (16/11), foi um choque no mundo do vôlei feminino. A senadora Leila Barros (PDT-DF), ex-jogadora de vôlei pela seleção brasileira, falou sobre a morte "precoce" de Salgado.

"Ícone de uma geração, multicampeã e pioneira". Essas foram algumas das palavras usadas por Leila Barros, ex-companheira de profissão de Isabel. Com a carreira iniciada na década de 1970, Barros despontou no cenário nacional 20 anos depois, vestindo a camisa do Flamengo e sendo comandada por Isabel, treinadora da equipe na época.

Ao relembrar um momento da carreira em que viveu com Isabel, Leila destacou o confronto entre Flamengo e Vasco pela final da Superliga na temporada 2000/2001. O torneio teve o protagonismo das duas em quadra. Leila pelo Flamengo, e Isabel pelo Vasco. Naquele momento, a atacante cruzmaltina já era referência para a jovem ponta rubro-negra.

No quesito "extra-quadra", a senadora evidenciou o pioneirismo de Salgado. "Isabel foi pioneira em tudo. Foi umas das primeiras atletas a jogar fora do país (passagens por Itália e Japão), além de dividir as tarefas de mãe e de atleta".

Além disso, ainda de acordo com Leila, Isabel era "uma mulher muito acima de seu tempo". Exemplo disso foi a mudança de cargo, na época, ainda incomum entre jogadoras: Isabel saiu das quadras e foi para o comando técnico do Flamengo.

Papel de mãe

Mãe de cinco filhos e todos atuando como atletas de voleibol — Pilar, Maria Clara, Carol, Pedro e Alison —, Leila falou que Isabel era uma figura muito presente na vida dos filhos. "Deixa todos nós órfãos do que ela representou no esporte brasileiro".

A atleta, multicampeã, treinadora e mãe Isabel, também era a vanguarda da modalidade feminina. Leila completou, ainda, dizendo que "o voleibol brasileiro sentiu muito essa perda".

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

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