A Copa do Mundo seguirá até 18 de dezembro e já nesta quarta-feira (23/11) oito equipes farão estreias no torneio. Os duelos do Grupo E começam com Alemanha e Japão, no estádio Internacional Khalifa, às 10h. Mais tarde, às 13h, Espanha e Costa Rica se enfrentam no estádio Al Thumama.
Pelo Grupo F, Marrocos e Croácia fazem sua estreia no estádio Al Bayt, às 7h. No período vespertino, às 16h, Bélgica e Canadá são o destaque do estádio Ahmad Bin Ali.
Principais nomes de cada seleção
Alemanha: “O craque é o time”
As quatro vezes em que a Alemanha levou o Mundial — 1954, 1974, 1990 e 2014 — foram conquistadas com a força do conjunto, como assim definiu o técnico Berti Vogts, que comandou a seleção na Eurocopa de 1996. Entretanto, para buscar o pentacampeonato, alguns nomes desta atual geração se destacam. Começando pela linha defensiva, o goleiro Manuel Neuer pode ir para sua última Copa ainda considerado um dos melhores em sua posição. Aos 36 anos, o alemão concorre no quesito "craque" do time ao lado do lateral Joshua Kimmich, que também é companheiro de equipe (Bayern de Munique). Neuer espera comandar o elenco rumo à conquista da quinta estrela no peito.
Japão: promessa no ataque
Para conseguir quebrar a "maldição" das quartas de final — o país nunca chegou tão longe na competição —, os japoneses contam com a qualidade de duas peças: Takumi Minamino e Daichi Kamada. Os atacantes, que por vezes também podem realizar a função de armadores do jogo, os camisas 10 e 15 do Japão comandam o meio-campo e são os mais perigosos para alcançar a meta adversária.
Espanha: jovens de "La Masia"
A seleção espanhola, comandada pelo ex-treinador do Barcelona Luis Enrique, tem como destaque jovens atletas que atuam pela equipe catalã. O atacante Ansu Fati e os meio-campistas Pedri e Gavi, além do campeão do Mundo em 2010 Jordi Alba. A juventude pode ser o grande feito de Enrique para a conquista do bicampeonato na competição.
Costa Rica: velhos conhecidos
Assim como nas duas últimas Copas — Brasil, em 2014, e Rússia, em 2018 —, a seleção costarriquenha conta com dois atletas que se destacam: o goleiro Keylor Navas e o meio-campo Bryan Ruiz. Navas foi o nome da seleção em 2014, mesmo ano que se transferiu para o Real Madrid. Atualmente no PSG, o arqueiro espera levar sua seleção, pelo menos, para às oitavas de final . Assim como Keylor, Ruiz teve grande atuação no Mundial disputado no Brasil e chegou a ter uma breve passagem pelo Santos, equipe de futebol brasileira, mas não obteve o mesmo sucesso que seu companheiro. Entretanto, o Catar pode ser uma nova oportunidade para, juntos, levarem a seleção de Costa Rica a etapa do mata-mata.
Marrocos: novos talentos
Os “Leões dos Atlas”, como é conhecida a seleção marroquina, chega ao Catar como aquela que pode surpreender. Isso devido a pouca de idade de suas mais valorizadas peças: Abdessamad Ezzalzouli, de 20 anos, do Barcelona, Chadi Riad, 18 anos, capitão da equipe de base do Barcelona e Achraf Hakimi, lateral do PSG, de 24 anos. Os três podem desconcertar o sistema defensivo adversário e, com isso, conseguirem pontuação suficiente para avançar à fase seguinte.
Croácia: Luka Modric
Capitão, camisa 10 e melhor do mundo. O 2018 do craque croata foi excepcional. Só não foi melhor porque ficou com o vice-campeonato mundial, no qual perdeu a final para a França. Agora, em 2022, após uma boa temporada no Real Madrid, clube pelo qual atua, aliado a conquista da Champions League, Luka tentará, novamente, levar sua seleção a disputa de mais uma final. Desta vez, o maestro e seus companheiros esperam sair com um resultado diferente.
Bélgica: geração belga
Pouco foi mudado da Rússia até o Catar. Ou seja, a seleção da Bélgica continua despontando como uma das favoritas a conquistar a taça do Mundial. Com os nomes de Thibaut Courtois, Eden Hazard e Kevin De Bruyne, a Bélgica pode ter a última chance com a estrelada "geração belga" de conquistar o título inédito na competição.
Canadá: "Papa-Léguas"
Após 36 anos, a seleção canadense está de volta a disputa de uma Copa do Mundo. Para esse retorno à "vitrine" do futebol mundial, um nome se destaca: Alphonso Davies. O lateral-esquerdo do Bayern de Munique, que atua também como um meia criador, é a principal arma do Canadá. Com pouca idade (21 anos) e com a característica da velocidade, o "Papa-Léguas" é a esperança canadense na busca pela classificação às oitavas de final.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
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