Copa do Mundo

Sob expectativa da estreia, atacantes da Seleção cedem coletiva

A três dias do duelo inicial contra a Sérvia, Raphinha e Richarlison falam sobre ritmo, estreia e clima para a disputa da Copa do Mundo

Paulo Martins*
postado em 21/11/2022 18:25
 (crédito:  AFP)
(crédito: AFP)

Nos últimos ajustes para sua estreia na Copa do Mundo Qatar-2022, o ataque da Seleção Brasileira vive momentos de harmonia e expectativa pela estreia de algumas peças com potencial para brilhar. Com isso, antes do compromisso desta quinta-feira (24/11) contra a Sérvia, às 16h, os atacantes Raphinha e Richarlison cederam entrevista coletiva nesta segunda-feira (21/11).

O atleta do Barcelona foi o primeiro a falar, respondendo sobre a sua presença apesar de um declínio estatístico em seu começo no time da Catalunha. “Eu acho que se isso me atrapalhasse de alguma maneira, não teria feito os jogos que fiz na última convocação. Todo jogador que muda de clube e liga tem um período de adaptação, mas isso é normal, na vida de um jogador ou de uma pessoa qualquer que muda de ramo. Tem um período de adaptação, precisa saber se adaptar o mais rápido possível”, contestou.

O clima dentro da formação estabelecida pelo técnico Tite não varia de acordo com a competição. De acordo com o ex-Leeds United inglês, a unidade na harmonia é o fator diferencial de se estar na Seleção: “Eu acho que não tem muito o que mudar. O mais interessante da seleção brasileira é que a gente mantém o clima que temos, seja em amistoso, eliminatória ou Copa. Obviamente a Copa é um momento especial, mas mantemos o mesmo clima.”

Jogador de primeira viagem em um Mundial, Raphinha falou da importância coletiva dos companheiros experientes neste campeonato. “Os que disputaram uma Copa ou mais, tentam passar para nós, que estamos na primeira, a confiança. Então eles passam para chegarmos tranquilos. Eles nos deixam fazer aquilo que sabemos melhor. Não adianta querer prender a gente, porque isso não dá certo, e eles nos deixam à vontade para sermos quem somos”, contou.

Recuperado de lesão, Richarlison se lembrou de outro centroavante cortado em um período alto de cortes por questões físicas nesta Copa do Mundo ao recordar o caso Benzema. “A gente fica triste por ele. Eu passei esse susto, sei da dificuldade que é ficar de fora de uma Copa. Acredito que ele está bem triste neste momento, era um sonho dele disputar a Copa. Para mim já começou a Copa do Mundo. Eu tive esses dez dias para me recuperar bem.”, compara e lamenta pelo colega de profissão.

Em plenas condições de utilizar a camisa de número nove do Selecionado Verde-Amarelo, o avançado do Tottenham londrino vive boas expectativas para o campeonato ao lado dos companheiros de equipe. “Quando você veste a nove, a primeira coisa que vem na cabeça é fazer gols. Graças a Deus eu tenho bastante gols com a camisa da Seleção, jogando assim. Acho que com esses companheiros que tenho ali no ataque, creio que os gols vão sair naturalmente”, acredita.

*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz

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