O susto da derrota para a Arábia Saudita, na primeira rodada da Copa do Mundo, se transformou em alívio com a vitória na partida seguinte contra o México. Agora, a Argentina chega mais tranquila, mas não menos sobrecarregada, para decidir a classificação na fase seguinte do torneio de seleções. O desafio será contra a Polônia, às 16h, no Estádio 974, em Doha.
Os poloneses têm campanha melhor nos primeiros 180 de bola rolando no Catar e somam quatro pontos em seis possíveis. O desempenho, inclusive, os coloca em vantagem em relação aos argentinos na briga pela vaga. Um empate basta para a classificação inédita do país europeu ao mata-mata no atual formato do torneio com a participação de 32 seleções, utilizado desde a edição de 1998 na França. Para a Argentina, apenas a vitória basta para não repetir o vexame de cair na fase de grupos como em 1958, 1962 e 2002.
Para um jogo de tamanho estratosférico, dois craques de grande relevância mundial. De lado argentino, estará Lionel Messi, maior vencedor do prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa, com sete conquistas. Na metade polonesa do gramado, Robert Lewandowski, atual bicampeão do prêmio, é a esperança. O grupo embolado com Arábia Saudita e México (leia mais ao lado) deve garantir a passagem ao mata-mata da Copa do Mundo para apenas um deles.
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"Estamos em uma situação anímica importante após ganhar do México, então isso vai nos confortar. Sabemos o caminho que deveremos seguir", assegurou o técnico argentino Lionel Scaloni. O treinador polonês Czeslaw Michniewicz rechaçou o confronto entre os astros. "Não é tênis, não é 1 contra 1. O Lewa necessita dos companheiros e o mesmo ocorre com o Messi. Podemos contar com esses grandíssimos atacantes, mas eles não podem fazer tudo", indicou.
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