A Seleção Brasileira carimbou o passaporte para as quartas de final da Copa do Mundo do Qatar em grande estilo com uma atuação de gala. Na tarde desta segunda-feira (5/12), o time tupiniquim apresentou sua melhor versão em campo e goleou o adversário asiático, por 4 x 1, no Estádio 974, em Doha. O jogo foi marcado por velocidade nas transições e nas movimentações em busca de espaços para colocar a bola no barbante.
A melhor apresentação do Brasil no Mundial não teve apenas eficiência no ataque goleador. Mais uma vez, a formação titular tupiniquim praticamente não tomou sustos defensivos. Mérito para um sistema bem formado e sincronizado. Na zona central de campo, Casemiro, mais uma vez, comandou o início das jogadas com passes precisos e abriu caminho para Vinicius Junior, Richarlison, Lucas Paquetá, Neymar e Raphinha apresentarem fina sintonia nas jogadas.
Alisson — Nota: 7,5
Reforçou o status de “paredão” ao aparecer com defesas importantes. Ao todo, o goleiro fez seis defesas, a mais importante em chute de Hwang Hee-Chan na área. Hesitou no lance do gol coreano, mas não teve culpa direta no lance.
Éder Militão — Nota: 6,5
Jogou 63 minutos e deu conta do recado. Não contribuiu diretamente nos gols, mas foi importante para as construções de jogadas com a saída de bola eficiente.
Marquinhos — Nota: 7,0
Passou despercebido no duelo. Confiança do técnico Tite foi recompensada com mais uma atuação segura do zagueiro, que não precisou cometer nenhuma falta.
Thiago Silva — Nota: 7,0
O capitão da equipe foi sólido na partida em que se igualou a Cafu e Dunga como o jogador que mais vezes usou a braçadeira canarinho em Copas do Mundo.
Danilo — Nota: 7,5
Cumpriu muito bem o papel improvisado na esquerda, assim como atuou outras vezes na Juventus. Centralizou algumas vezes nas construções de jogadas do Brasil e apoiou na medida certa. Voltando de lesão, saiu para ser poupado.
Casemiro — Nota: 7,5
Cão de guarda no meio de campo, conteve grande parte dos avanços sul-coreanos, com três desarmes, uma interceptação e apenas duas faltas cometidas.
Lucas Paquetá — Nota: 8,0
A versatilidade para armar e finalizar foi a maior contribuição do meia na goleada. Deu dois chutes na direção do gol e um deles entrou. Com 88% de aproveitamento nos passes, foi um dos principais articulares da classificação às quartas de final.
Neymar — Nota: 8,5
A grande notícia do jogo foi a volta sem limitações de Neymar. Distribuiu bem o jogo e deu diversos passes para finalizações decisivas. Participou bem do quarto gol e marcou de pênalti com a categoria habitual na batida.
Raphinha — Nota: 7,0
A construção rápida do resultado deixou o camisa 11 mais à vontade em campo. O atacante deu a assistência para Vini Junior e se movimentou bem sem a bola. Perdeu diversas chances de deixar a marca dele.
Richarlison — Nota: 8,5
Colaborativo, é muito mais do que um centroavante na equipe de Tite. Está sempre voltando para marcar e iniciar a construção das jogadas. Artilheiro, fez o terceiro dele na Copa do Mundo em linha jogada que ele mesmo iniciou.
Vini Jr. — Nota: 9,5
Mais uma vez, fez uma grande apresentação na Copa do Mundo. Marcou o primeiro da Seleção com extrema tranquilidade, deu assistência para Paquetá fazer o quarto, distribuiu dribles e incomodou bastante a defesa sul-coreana.
Tite — Nota: 8,0
Orquestrou a equipe na melhor exibição no Catar. Além da função de comando, entrou no clima da comemoração do gol de Richarlison ao fazer a característica dança do pombo, do camisa 9.
Reservas
Daniel Alves — Nota: 6,0
Aos 13 minutos do segundo tempo, assumiu o posto do “improvisado” Militão na lateral direita. Usou da experiência para cadenciar a partida e administrar a vantagem expressiva. Na reta final, arriscou um voleio sem o endereço correto.
Gabriel Martinelli — Nota: 6,0
Assumiu a função de Vini Jr. na ponta esquerda, mas não encontrou espaços para mostrar toda a qualidade. A melhor participação foi um cruzamento para voleio de Daniel Alves.
Bremer — Nota: 6,5
Entrou no lugar de Danilo na lateral esquerda e mostrou qualidade no papel arranjado por Tite. Ganhou todas as bolas áreas que disputou.
Weverton — Nota: 6,0
Jogou 14 minutos apenas para ter o gostinho de jogar uma Copa do Mundo e não comprometeu após a saída de Alisson. Não realizou nenhuma defesa. Com a entrada dele, Tite utilizou todos os 26 jogadores convocados.
Rodrygo — Nota: 6,0
Não brilhou ao herdar a vaga de Neymar. Buscou alternativas para o quinto gol, mas esbarrou no bloqueio adversário e na falta de inspiração nos poucos minutos em campo.
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