Seleções de base

Começa nesta terça (31/1) o hexagonal final do Sul-Americano Sub-20

Principal competição de base do continente tem o Brasil como um dos favoritos, anfitrião forte e luta por vagas no Mundial da categoria

Paulo Martins*
postado em 30/01/2023 15:38 / atualizado em 30/01/2023 15:47
 (crédito: Rafael Ribeiro/CBF)
(crédito: Rafael Ribeiro/CBF)

Superada a primeira fase com a liderança do Grupo A, a Seleção Brasileira aparece como uma das favoritas do hexagonal final do Sul-Americano Sub-20, na Colômbia. Além das três seleções do grupo B do certame, outra novidade é a mudança de sede. Após as competições começarem em Cali, a fase derradeira será disputada na capital Bogotá.

Na etapa de cinco rodadas, a Canarinha inicia sua jornada nesta terça-feira (31/1), no Estádio El Campín, às 19h30, frente ao Equador. As seis seleções lutam por quatro vagas na Copa do Mundo Sub-20. O torneio está marcado para ocorrer entre maio e junho, na Indonésia, com as três primeiras se classificando aos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, no próximo outubro.

O Brasil apenas não teve a melhor campanha da primeira fase por uma diferença de três gols, em saldo favorável aos uruguaios, líderes do Grupo B e igualmente favoritos. A Celeste Olímpica é dona da melhor defesa, sofrendo apenas dois gols, também tendo o melhor ataque, marcando 11 tentos. Ambos se enfrentam na rodada final, em 12 de fevereiro

Exigindo uma virada ao time do técnico Ramon Menezes na rodada final da primeira fase, o Paraguai é outra seleção a se observar. A Albirroja chegou ao confronto direto contra os brasileiros empatada em pontos e pode incomodar. Foi uma das responsáveis pela precoce queda da Argentina, derrotando os hermanos por 2 x 1.

Campeões do mundo no profissional, os argentinos ficaram cedo pelo caminho na base com a derrota pelo placar mínimo contra os colombianos na tentativa final. Os anfitriões se mostraram osso duro de roer: empataram com Brasil e Paraguai, venceram os compromissos restantes e avançaram no segundo lugar da divisão.

Do lado B das chaves iniciais, vale ter cuidado com a Venezuela. Equipe comandada pelo estreante como técnico, mas experiente ex-jogador, o argentino Fabricio Coloccini fez a Vino Tinto avançar em segundo lugar e mostra crescimento nos últimos jogos. O outro classificado, Equador, deve ser uma força surpreendente em caso de vagas nas competições mundiais, apesar do bom retrospecto recente nas categorias de base no futebol de clubes.

Com isso, os brasileiros, donos de uma invencibilidade e em momentos sólidos e consistentes dentro dos gramados colombianos, se mostram como favoritos a seu 12º título. Uma conquista ampliaria a vantagem histórica do selecionado nacional no quadro de títulos da competição, com a distância atual para o segundo colocado do quesito, o Uruguai, com oito conquistas.

*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz

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