A data mais aguardada anualmente pelos fãs da bola oval chegou. A partir das 20h30 de hoje será protagonizada, no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, a 57ª edição da final da National Football League (NFL), o popular Super Bowl. Vencedor da Conferência Americana (AFC), o Kansas City Chiefs mede forças com o Philadelphia Eagles, campeão da Conferência Nacional (NFC). A decisão badalada contará, ainda, com um "show do intervalo" de respeito, com a apresentação da cantora pop Rihanna.
Os holofotes do mundo estarão voltados para a decisão. O Super Bowl é um verdadeiro show dos milhões. Além de ser o evento esportivo mais assistido, é o mais visado entre os anunciantes. Para ter 30 segundos durante a transmissão, por exemplo, as marcas desembolsaram até US$ 7 milhões (cerca de R$ 36,4 milhões).
Inspirado na águia, o mascote da equipe, o Philadelphia Eagles chega à decisão com moral por ter realizado a melhor campanha de toda a primeira fase da NFC. Para faturar o troféu Vince Lombardi, o esquadrão do lado azul da liga se apega ao retrospecto favorável à conferência. Afinal, os últimos dois Super Bowls foram vencidos por times da divisão. Porém, todo cuidado é pouco, pois os concorrentes do lado vermelho ostentam sete taças na última década.
Além disso, o jogo decisivo da temporada tem uma média diferencial no placar de quase duas posses de bola no período em questão, com 11,2 pontos de diferença entre o campeão e o vice. Em quatro dos últimos 10 Super Bowls, a disparidade foi igual ou inferior às seis unidades, ou seja, um touchdown, o ponto máximo do futebol americano.
A franquia da Filadélfia busca repetir o feito de 2018, quando conquistou o título inédito, por oito pontos, nos 41 x 33 sobre o New England Patriots, em Minneapolis. Na atual temporada, os 14 triunfos e três derrotas foram seguidos das classificações imponentes sobre o New York Giants e o San Francisco 49ers, ambas em casa, pelo regulamento de mando por melhor aproveitamento.
Apesar do otimismo para os Eagles, é impossível cravar um favoritismo, quando do outro lado se encontra a formação favorita a ser a nova dinastia dos gramados dos Estados Unidos. O Kansas City Chiefs também vêm de excelente campanha na primeira fase, com números idênticos ao do adversário pelo troféu. No mata-mata, despacharam o Jacksonville Jaguars e o Cincinnati Bengals, dos badalados quarterbacks Trevor Lawrence e Joe Burrow, respectivamente.
O ás na manga da formação do Velho Oeste está justamente na principal posição do jogo ofensivo. O lançador Patrick Mahomes é tido como sucessor natural do heptacampeão Tom Brady, que se aposentou no início do mês. O camisa 15, só no confronto decisivo da AFC, lançou para mais jardas do que o colega de posição no time adversário, Jalen Hurts, em toda a pós-temporada: 326 contra 275.
Desempenho excelente, com direito ao título de MVP, ao jogador mais importante do ano, apesar das dores no tornozelo. Incômodos esses, inclusive, que preocupam a equipe do Kansas.
Impulsionado por Mahomes, os Chiefs, campeões de 1965 e 2019 — esta última com o próprio em campo — tentam levantar a taça pela terceira vez e iniciar o domínio projetado e celebrado pela magia das jogadas espetaculares de sua maior referência.
Para o cornerback dos Eagles, Darius Slay, enfrentar os Chiefs e Mahomes não é uma missão ingrata. "É para isso que você se inscreve, para enfrentar os melhores. Ele continuará jogando em alto nível, mas é isso que esperamos. Nosso secundário é um dos melhores da liga também. Nós somos os melhores da liga, então estou ansioso pelo desafio. Eles têm muitos caras especiais no ataque. Temos muitos caras especiais na defesa", analisou Slay.
Defensor dos Chiefs, Carlos Dunlap também adota o discurso de aproveitar o duelo. "Como competidor, você quer competir com os melhores. Temos a oportunidade no domingo de ser uma das duas melhores equipes do mundo, e não acho que nada seja melhor do que isso, mas queremos ser o melhor do mundo, então temos que terminar o trabalho", frisou.
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