Grande festa do futebol europeu, a decisão da Liga dos Campeões, entre Manchester City e Internazionale, marcada para sábado (10/6), às 16h, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, vai encerrar mais uma temporada no Velho Continente. Os brasileiros, como de costume, brilharam em diversas equipes presentes nos gramados das mais prestigiadas e fortes competições do planeta bola. Entre eles, estão algumas novidades, além de outros nomes corriqueiros.
Em campeonatos e copas, diversos atletas do Brasil desfilaram no Velho Continente na temporada 2022/2023 e o Correio lista os 50 principais futebolistas tupiniquins na Europa no período. Os critérios para o ranqueamento foram estatísticas, relevância nos desempenhos das respectivas equipes, número de gols e assistências, além da regularidade ao longo da temporada.
A lista final é composta por brasileiros importados para o futebol da Inglaterra, Espanha, Itália, Portugal, Holanda, Rússia, França, Turquia, Áustria, Hungria e Romênia.
50- Diego Carlos (Aston Villa)
O medalhista olímpico com o Brasil em 2021 merece menção por ter sido cogitado na corrida por vagas na defesa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Porém, a lesão sofrida no tendão de aquiles, em agosto de 2022, tirou o defensor recém chegado ao time de Birmingham dos possíveis nomes com a camisa verde-amarela no Catar.
49- Luan Peres (Fenerbahce)
Outra das opções do técnico Jorge Jesus, o zagueiro, descoberto pelo Santos e com passagem pelo Olympique de Marselha, foi suplente quando necessário e não decepcionou. Ele marcou um gol no Campeonato Turco.
48- Lincoln (Fenerbahce)
Revelado no Grêmio, o meio-campista foi descoberto por Jorge Jesus após dois anos atuando pelo Santa Clara, de Portugal. No primeiro ano, apesar do vice nacional e da eliminação nas oitavas de final da Europa League, foi boa peça no clube de Istambul, com assistências em um terço dos 21 jogos disputados.
47- Felipe (Nottingham Forest)
A continuidade pode fazê-lo subir nesta lista na próxima temporada. Após trocar o Atlético de Madrid pelo clube inglês na janela intermediária do Velho Continente, o zagueiro careceu de sequência, mas se fez sólido na maioria das oportunidades onde foi exigido, ajudando os Tricky Trees a permanecerem na Premier League.
46- Bernardo (RB Salzburg)
Este ano foi mais um de êxito do zagueiro, uma das referências da história recente dos taurinos. Com títulos da liga e da copa, o atleta soma nove taças com o clube austríaco, além de boa participação na Europa League, dando trabalho à vice-campeã, Roma.
45- Mantuan (Zenit)
O clube russo exercerá o poder de compra da joia revelada pelo Corinthians para ter os direitos definitivos de um dos coringas na temporada. Acionado do banco de reservas em 22 jogos, o atacante anotou seis gols e deu quatro assistências, indicando uma temporada interessante por uma maior continuidade em São Petersburgo.
44- Gustavo Henrique (Fenerbahce)
O ano de empréstimo ao clube europeu foi uma experiência para dar visibilidade ao atleta ex-Flamengo, de contrato assinado em maio para a permanência no exterior. Em 13 jogos, marcou dois gols e deu uma assistência. O brasileiro foi um dos membros da rotativa zaga dos turcos.
43- Mateus Criciúma (Farul Constanta)
A grande rodagem do meia por diversas categorias de base do Brasil — Atlético-MG, Grêmio, Vila Nova e Paulista de Jundiaí — dificultou uma sequência do meia no país de origem. Na Romênia, achou espaço no Farul Constanta, sendo uma das opções do elenco campeão nacional pela segunda vez, a primeira em seis anos.
42- Willian Arão (Fenerbahce)
O volante manteve a boa presença após sair do Flamengo, com 78% de titularidade em 31 partidas. Mesmo como primeiro volante, anotou quatro assistências, sendo um dos nomes importantes na equipe, confirmando a preferência de Jorge Jesus e se adaptando bem ao novo país.
41- Marquinhos (Ferencvaros)
Com três títulos em um ano e meio e chegada às oitavas de final da Liga Europa, o atacante revelado no Atlético-MG se converteu em marco importante de uma das temporadas de destaque do século no maior clube húngaro. Em 29 jogos, marcou cinco gols e 10 assistências, participando de um em cada quatro vezes em que o time marca.
40- Fernando (RB Salzburg)
O atacante de 24 anos busca manter o crescimento da projeção no continente. No Shakhtar Donetsk após deixar o Palmeiras, conseguiu dois títulos e deixou o clube devido à guerra na Ucrânia. Em Salzburgo, chegou às quartas de final da Liga Europa e foi campeão nacional já na primeira temporada, ganhando cada vez mais espaço na equipe.
39- Savinho (PSV)
Aos 19 anos, o ponta-esquerda ex-Atlético-MG teve uma primeira temporada discreta na Europa. Emprestado ao PSV, da Holanda, pelo Troyes, da França, apesar de chamativas performances e duas assistências, pouco jogou. Foi prejudicado por uma lesão na coxa, mas conseguiu somar minutos pela equipe sub-21 de Eindhoven. Tem futuro indefinido para a próxima temporada.
38- Danilo (Juventus)
Apesar da temporada super conturbada da Juventus (punida por fraudes fiscais), Danilo se manteve como um dos destaques da Vecchia Signora. Capaz de jogar tanto como zagueiro e lateral esquerdo, em uma linha de quatro, quanto como um defensor em ambas as extremidades, em uma linha de três, foi indispensável para o fechamento de campeonato da equipe com a terceira defesa menos vazada.
37- Marquinhos (PSG)
Nome indiscutível na lista de principais defensores do país na atualidade, Marquinhos não fez temporada tão boa quanto as últimas com a camisa do PSG. Na Liga dos Campeões, falhou mais uma vez na busca pelo sonhado título, em campanha de pouco destaque destaque. Ainda assim, no entanto, ajudou a equipe a conquistar mais um título francês.
36- Matheus Cunha (Atl. Madrid/Wolverhampton)
Antes dono de marcantes atuações em solo alemão, Cunha chegou a Madri para jogar pelo Atlético cheio de expectativas, mas não correspondeu. Em 54 jogos, marcou apenas sete gols e alternou a titularidade com o banco de reservas frequentemente. Emprestado por seis meses ao Wolverhampton da Inglaterra no meio da temporada, chegou a somar mais minutos, mas ainda sem tanto destaque. Voltará à capital espanhola em julho.
35- Fabinho (Liverpool)
Peça indiscutível do time de Klopp desde 2018, o volante brasileiro, assim como toda a equipe, não começou a temporada bem. O jogador, no entanto, foi fundamental na recuperação da equipe na parte final da temporada, com garantia de participação na Europa League da próxima temporada.
34- Renan Lodi (Nottingham Forest)
Chegou por empréstimo do Atlético de Madrid e garantiu a titularidade rapidamente. Dono da ala esquerda em uma formação com três zagueiros, foi peça imprescindível na defesa e no ataque na campanha de permanência da equipe de East Midlands na Premier League.
33- Alex Telles (Sevilla)
Mais um lateral esquerdo por empréstimo, Alex Telles deixou Manchester em direção à Sevilla para um começo de trajetória discreto. No entanto, somou boas performances e foi, de pouco em pouco, garantindo espaço na equipe. Posteriormente, contribuiu bem para o título da Europa League. Além disso, somou boas performances na Copa do Mundo pelo Brasil antes da lesão, ainda na fase de grupos.
32- Junior Messias (Milan)
Na primeira temporada como contratado de forma definitiva pelo Milan, Junior Messias, apesar de menos impactante em relação à temporada anterior, se manteve como presença frequente no 11 titular Rossoneri e chegou a somar boas performances como lateral direito. Na Liga dos Campeões, todavia, foi menos utilizado.
31- Caio Henrique (Monaco)
O polivalente defensor ex-Fluminense e Grêmio é titular absoluto do Monaco. Presente na equipe inicial como lateral esquerdo em linha de quatro, como zagueiro em linha de três e, até mesmo, como meia-esquerda, foi um dos poucos destaques da campanha negativa do time do principado na liga francesa. Além disso, foi o 5º em número de assistências, com nove.
30- Alisson (Liverpool)
O goleiro da Seleção teve um ano complicado. Não comprometeu na Copa do Mundo, mas teve participações negativas nas competições nacionais e internacionais e "contribuiu", em parte, na queda dos Reds nas oitavas da Champions e da campanha na Premier League. O clube garantiu apenas a Europa League na próxima temporada.
29- Claudinho (Zenit)
O meia ex-Bragantino tem participação em um a cada cinco gols do time, tendo 10 assistências e cinco gols na conta do bicampeonato da equipe no campeonato nacional, o segundo de forma consecutiva. É bem cotado no clube, com uma recente artilharia, além de ter sido o melhor da Rússia há um ano, mantendo a categoria e a escrita vencedora.
28- David Neres (Benfica)
Entre os suplentes utilizados no competitivo elenco do Benfica, não decepcionou quando exigido, fazendo parte das boas campanhas na Champions e no campeonato nacional. É um nome interessante para o planejamento benfiquista do próximo ano, rendendo ainda mais pela equipe, com condições de atingir a titularidade.
27- Neymar (PSG)
O nível o credencia à lista em uma posição abaixo do esperado e do desejado, com direito a todas as polêmicas envolvendo o pedido da torcida pela saída do atacante. Ainda assim, foi fiel nos momentos em que a equipe esteve viva na Champions ao render junto do trio formado com Lionel Messi e Kylian Mbappe.
26- Lucas Veríssimo (Benfica)
Ainda como suplente, o ex-Santos tem a confiança imediata quando o clube luso atua com três zagueiros. Perde na titularidade para os convocados da seleção portuguesa, António Silva, e da seleção dinamarquesa, Alexander Bah, mas se trata de um nome importante quando acionado na equipe de Lisboa.
25- Malcom (Zenit)
Brasileiro melhor cotado na Chuteira de Ouro, o atacante formado no Corinthians marcou 23 gols em 27 partidas, uma média de 0,85 por jogo. As nove assistências, somadas às bolas na rede, o fazem participar de praticamente metade dos gols do time, ajudando diretamente para outro título da liga nacional.
24- Raphinha (Barcelona)
Em um casamento ainda por crescer, o ex-jogador do Leeds e figura constante da Seleção Brasileira teve um ano positivo no aspecto individual, apesar do fracasso culé nas competições internacionais. Foi um atleta importante para o título da Liga Espanhola.
23- Gilberto (Benfica)
Homem de confiança do técnico Roger Schmidt, o lateral ex-Fluminense é chave da defesa e da criação encarnada, remontando a uma grande campanha dos lisboetas na Liga dos Campeões, além de vencer mais uma edição do Campeonato Português.
22- Antony (Manchester United)
Em um ano marcado por dribles e velocidade, foi uma das peças eleitas por Tite para ir ao Catar e atuar no Mundial. Com o técnico Erik Ten Hag, teve momentos de brilhantismo e outros apagados, assim como todo o time, que teve a temporada salva com a classificação para a Liga dos Campeões.
21- Robert Renan (Zenit)
A atuação pela Seleção Brasileira Sub-20, sobretudo no título Sul-Americano, se soma à boa chegada ao clube, no começo do ano, tendo mais de 50% de titularidade e confiança pela segurança transmitida aos 19 anos. O forte ano fez o zagueiro, nascido na Ceilândia, ser cotado no Real Madrid.
20- Richarlison (Tottenham)
O atacante ex-Fluminense e América-MG viveu temporada de altos e baixos. Na primeira ‘época’ pelo Tottenham, conquistou, inicialmente, espaço na equipe, mas logo perdeu continuidade pela ausência de boas performances. Na Copa do Mundo, porém, foi vital para o Brasil. Além de artilheiro da equipe, venceu o prêmio de gol mais bonito da competição.
19- Eder Militão (Real Madrid)
Consagrado como um dos pilares da defesa do Real Madrid, Militão foi peça importante no vice-campeonato espanhol e titular absoluto, também, na campanha semifinalista europeia. Com sete gols marcados pelos Merengues, foi, também, importantíssimo para a Seleção na Copa do Mundo, onde desempenhou bem a função de lateral-direito.
18- Fernando (Sevilla)
Mesmo aos 35 anos, o volante é peça fundamental do Sevilla no setor defensivo. Seja como volante ou como zagueiro, o ex-Manchester City só deixou de estar em campo por todos os minutos da campanha de título da Europa League em uma oportunidade.
17- Douglas Luiz (Aston Villa)
O meia central ex-Vasco da Gama, de 25 anos, foi eleito de forma oficial como o principal jogador da equipe na temporada. Após início complicado, se firmou na equipe de Unay Emery que garantiu uma vaga em competições europeias pela primeira vez desde a temporada 2020/2011.
16- Danilo (Nottingham Forest)
O volante de 22 anos chegou à Premier League com muito estilo. Apesar de ter iniciado a trajetória no meio da temporada, logo virou titular no meio de campo e somou boas performances, com direito a gols importantes e bonitas assistências, como fez, por exemplo, durante a grande vitória diante do Southampton, por 4 x 3, onde marcou uma vez e ajudou com um passe para gol. Na próxima temporada, promete se firmar ainda mais.
15- Evanilson (Porto)
Titular da equipe, o atacante brasileiro cai mais nas graças da torcida portista a cada ano. O ex-Fluminense é peça frequente no ataque do técnico Sérgio Conceição junto ao iraniano Taremi. Mesmo sem o título português, Evanilson finalizou a temporada com 12 contribuições de gol em 23 jogos.
14- Igor Paixão (Feyenoord)
O ponta esquerda ex-Coritiba teve uma primeira temporada europeia de bastante impacto. Com crescente presença no time titular, era cada vez mais elogiado pelo torcedor, impressionado com a capacidade de cabeceio do brasileiro, apesar da pouca altura. Campeão na Holanda, fechou a campanha com sete gols e cinco assistências.
13- Lucas Paquetá (West Ham)
O meia de 25 anos não somou performances tão boas quanto fazia no Lyon na temporada passada. No entanto, se firmou no meio de campo dos Hammers e contribui na luta contra o rebaixamento e no título da Conference League, com, inclusive, uma assistência na final. O ex-Flamengo deve ganhar mais destaque na próxima temporada à medida em que incrementar a adaptação.
12- Gabriel Jesus (Arsenal)
Acostumado com a intensidade da Premier League, Gabriel Jesus fazia ótimo começo de temporada pelo então líder embalado Arsenal até se machucar durante a Copa do Mundo e perder parte expressiva da temporada. No entanto, mostrou força no retorno e fechou o campeonato como o quarto artilheiro da equipe. A missão, agora, é manter a continuidade no próximo calendário.
11- Arthur Cabral (Fiorentina)
Titular indiscutível do ataque da Viola, o centroavante ex-Ceará e Palmeiras esteve presente na maioria esmagadora da campanha da Fiorentina na Série A que bateu na trave na busca por uma vaga europeia. Além disso, foi o artilheiro da equipe na competição e, ainda, vice-campeão da Conference League.
10- Casemiro (Manchester United)
A reconstrução da moral dos Red Devils passa pelo volante, após a saída do Real Madrid. Ainda indispensável na Seleção, o brasileiro é dependente de uma melhora dos companheiros do clube inglês para maiores resultados no próximo ano. A ida à Liga dos Campeões dificilmente se daria sem ele em campo.
9- Rodrygo (Real Madrid)
O primeiro ano do ex-Santos como titular dos merengues apenas não alcançou o sucesso esportivo pela falta de títulos, ainda que o nível tivesse se mantido. Agora, se espera mais de um dos pupilos de Carlo Ancelotti com a saída do ídolo Karim Benzema ao futebol árabe.
8- Bremer (Juventus)
Os fatores extracampo em que a Velha Senhora se meteu comprometeram uma imagem melhor do defensor, chamado pela primeira vez à Seleção. Líder de uma defesa sempre exigente como no time de Turim, poderia ter brigado pelo título italiano e da Europa League, sendo um dos melhores das duas competições e a boa notícia no time.
7- Ibañez (Roma)
Convocado pela primeira vez para vestir a camisa verde-amarela, o zagueiro vice-campeão da Europa League tem um grande professor no técnico José Mourinho. O potencial do jovem, revelado na base do Fluminense, tem caminhos ainda maiores para a próxima temporada. Foi uma das gratas surpresas do ano.
6- Bruno Guimarães (Newcastle)
O meia justifica o crescimento, a titularidade e as convocações para a Seleção, inclusive, se postulando seriamente como jogador a assumir a posição de segundo volante da Amarelinha. Inteligente construtor, foi parte indispensável da campanha de classificação dos Magpies à Champions League.
5- Gabriel Magalhães (Arsenal)
Aos 25 anos e na terceira temporada pelo Arsenal, o zagueiro se tornou titular absoluto da defesa de Mikel Arteta e esteve presente em todos os minutos dos Gunners durante a campanha vice-campeã inglesa. Extremamente regular, foi o melhor zagueiro brasileiro na Europa e chegou a figurar na pré-lista da seleção da temporada da Premier League.
4- Ederson (Manchester City)
O arqueiro brasileiro foi a grande figura da melhor defesa do campeonato inglês e da segunda melhor da Liga dos Campeões. Em 47 jogos, não foi vazado em 18, além de ter sido o segundo goleiro com a menor quantidade de gols sofridos da competição continental de clubes.
3- Gabriel Martinelli (Arsenal)
O ponta-esquerda da equipe do norte londrino foi, em muitos momentos, o melhor jogador da equipe na temporada. Vibrante, rápido e de muito vigor físico, foi dominante no ataque dos Gunners com 15 gols e cinco assistências em 36 jogos na liga. Com apenas 21 anos, ainda tem muita margem para crescer.
2- Joelinton (Newcastle)
O multifuncional jogador do Newcastle foi um dos principais destaques da equipe. Dono de seis gols e duas assistências, o meia é presença garantida na equipe de Eddie Howe e foi muito importante, também, quando utilizado como ponta esquerda. Ajudou, além disso, a manter invencibilidade de 15 jogos alcançada pela equipe na liga.
1- Vinicius Jr (Real Madrid)
O atacante do Real Madrid foi, de maneira indiscutível, o principal brasileiro da Europa e do mundo desta temporada. Com a queda de produção de Benzema, Vini assumiu o protagonismo da equipe e foi fundamental nas campanhas nacionais e continentais. Além de ter vivido momentos de extremo brilho, como o grande gol marcado diante do Manchester City, na partida de ida das semis da Liga dos Campeões, foi o único jogador no Velho Continente a somar dígitos duplos em gols e assistências, além de Lionel Messi: foram 23 gols e 21 assistências. O camisa 20 dos merengues também se destacou fora de campo ao se posicionar como uma voz potente contra o racismo no futebol espanhol.
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