O esporte é repleto de idas e vindas. Nem sempre os dizeres são dignos de confiança. Não se engane com palavras bonitas e alguns discursos, como o de Luiz Felipe Scolari. Em 15 de junho, o treinador do penta da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002 era coordenador técnico do Athletico-PR e, em entrevista ao portal ge.globo, descartou comandar times no Brasil. Um dia depois, Felipão aceita o desafio de recolocar ordem na casa do Atlético-MG.
Além da troca repentina de clube, Felipão precisou retroceder em uma decisão. Em 13 de novembro de 2022, o veterano à beira do gramado pendurou a prancheta após a final da Libertadores contra o Flamengo. Agora, retorna ao cargo com vínculo até dezembro de 2024. No embalo do treinador brasileiro, o Correio relembra alguns personagens do esporte que voltaram à ativa após a aposentadoria.
Hortência
A Rainha do basquete brasileiro anunciou a primeira aposentadoria após o título Mundial com a Seleção em 1994. Dois anos depois, deu à luz ao filho João Victor Oliva e confirmou o retorno às quadras antes das Olimpíadas Atlanta-1996. Hortência correu contra o tempo para brindar o Brasil com a medalha de prata nos Estados Unidos. A despedida para valer aconteceu após os Jogos.
Robert Scheidt
O maior medalhista olímpico do Brasil (5) revelou o fim da jornada no esporte profissional após as disputas nas águas dos Jogos Rio-2016. A abstinência bateu forte. No ano seguinte, comunicou que brigaria por vaga nas Olimpíadas de Tóquio na classe 49er, mas não conseguiu. Alterou a rota para assegurar a presença na categoria laser. Ficou em oitavo. Scheidt ainda segue na ativa.
Formiga
A jogadora que mais defendeu a Seleção Brasileira de futebol feminino tinha decidido encerrar a carreira após as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Porém, em 2017, confirmou o retorno para disputar a sétima Copa do Mundo, na França. Esteve, ainda, nos Jogos de Tóquio e colocou um ponto final com a trajetória com a Amarelinha em novembro de 2021. Em 2022, ela deixou o São Paulo com graves denúncias à estrutura do clube. Ela ainda não se despediu de forma definitiva da carreira.
Michael Jordan
O principal nome do basquete de todos os tempos também foi um indeciso sobre o encerramento ou não da carreira. Michael Jordan precisou de duas “pausas” para se aposentar definitivamente. Em 1994, trocou a bola laranja pela pequena bola do beisebol após três títulos consecutivos na NBA. O talento dele era mesmo nas quadras. Pouco mais de um ano e meio depois, retornou para vencer mais três vezes o principal torneio do basquetebol, em 1999. Em 2001, porém, vestiu a camisa do Washington Wizards, mas não repetiu o sucesso e deu adeus ao esporte, em 2003.
Michael Phelps
Londres-2012 não foi a despedida do maior medalhista da história olímpica. O americano Michael Phelps estava decidido a brigar por uma vaga na disputa das piscinas nos Jogos Rio-2016. A insistência valeu a pena com mais seis medalhas para a coleção. Ao todo, subiu ao pódio em 28 oportunidades, sendo 23 ao lugar mais alto.
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