Se há fórmulas efetivas para conseguir resultados no futebol, a maioria delas tem a ver com vencer. Não para o Boca Juniors. O finalista da Copa Libertadores deste sábado (4/11), contra o Fluminense, no Rio de Janeiro, empatou oito dos dez jogos em caráter eliminatório no ano. Curiosamente, nenhum deles na competição continental.
Invicto no ano considerando os mata-matas, o Xeneize venceu apenas equipes de menor expressão nas duas primeiras etapas da Copa Argentina. Aplicou 2 x 1 no Olimpo de Bahía Blanca, da segunda divisão, nos 32 avos de final, e repetiu o placar frente ao recém-promovido à elite Barracas Central, nos 16 avos. Este último aconteceu em julho. Desde então, a sorte dos portenhos foi decidida sempre a partir da marca da cal.
Assim, o aproveitamento de 46,6% em caráter eliminatório se dá a partir de igualdades entre os mais diversos adversários. De equipe da chamada B Nacional, a segunda divisão do país hermano, ao atual campeão brasileiro, a igualdade encontrou uma diferença futebolística criticada no aspecto local, com o principal alvo no técnico Jorge Almirón.
O talismã da equipe de La Bombonera começa no seu primeiro jogador. O goleiro Sergio Romero tem aparecido com grande importância e não defendeu um pênalti apenas em uma série: contra o Talleres, pelas quartas de final da competição interna. Com isso, tapou oito chutes de 19, obtendo aproveitamento de 42,1%, praticamente a metade das cobranças.
O time azul e ouro ainda jogará mais partidas de mata-mata depois da final da Libertadores. São pelo menos duas: as semifinais da copa nacional, contra o Estudiantes, além do Troféu de Campeões, uma espécie de recopa, contra o River Plate. Além disso, tem a possibilidade de atuar nas fases finais da Copa da Liga, com o mesmo regulamento, se encaminhando à classificação pela fase de grupos.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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