Futebol

Boca Juniors venceu metade das Libertadores no Brasil; relembre

Três das seis copas dos portenhos foram conquistadas em território nacional, todas no novo milênio. Relembre os vice-campeões e as circunstâncias de cada decisão

Correio relembra vice-campeões e circunstâncias de metade das finais de Libertadores vencidas pelo boca em território brasileiro -  (crédito: Divulgação/Conmebol)
Correio relembra vice-campeões e circunstâncias de metade das finais de Libertadores vencidas pelo boca em território brasileiro - (crédito: Divulgação/Conmebol)
postado em 01/11/2023 15:54

O futebol brasileiro voltará a ter mais uma batalha contra um velho conhecido na Copa Libertadores. Na final deste sábado (4/11), às 17h, o Fluminense será a equipe da vez a tentar bater o Boca Juniors: a equipe argentina tem metade das edições vencidas conquistadas no território brasileiro.

Os xeneizes venceram seis títulos da competição, ao todo. Nenhuma delas foi em regime de final única, instituída em ida e volta e até em duelo de desempate. O Brasil foi o país onde o clube de Buenos Aires mais somou o troféu mais cobiçado do continente, vencendo outros dois em casa — La Bombonera — e o primeiro deles no tira-teima contra o Cruzeiro, no Uruguai, em 1977.

Em 2023, o Boca se isola como equipe que mais finais jogou na Libertadores, com um total de 12. De 2012 a 2018, compartilhava tal recorde com o Peñarol, do Uruguai. O time de Montevidéu, assim como os portenhos, são os maiores vice-campeões da copa, com cinco decisões perdidas até o momento. A seguir, o Correio relembra as finais vencidas pelos argentinos em território brasileiro.

Confira as finais de Libertadores vencidas pelo Boca Juniors no Brasil:

Ano 2000 vs Palmeiras

Após vencer a primeira Libertadores da história, o Palestra voltava à decisão contra aquele que viria a ser um divisor de águas na história do campeonato. O Boca do técnico Carlos Bianchi começava a caminhada de um tricampeonato em quatro anos. Para que se tenha ideia, nomes como Nicolás Burdisso, Guillermo Barros Schelotto e Martín Palermo eram reservas. Esta conquista, porém, se deu nos pênaltis, em empate agregado no Morumbi, onde os pênaltis errados de Faustino Asprilla e Roque Júnior deram a terceira estrela ao Xeneize.

Ano 2003 vs Santos

A sequência vencedora na virada dos séculos teria lugar novamente no Cìcero Pompeu de Toledo, mas, desta vez, contra outro time paulista. Sensação do futebol brasileiro, o Santos de Fábio Costa, Robinho, Diego, Ricardo Oliveira e companhia (com Nenê no banco) chegou à decisão com a missão de bater uma das melhores unidades que a Libertadores já viu. Rolando “Flaco” Schiavi, Clemente Rodríguez, Marcelo Delgado e Carlos Tévez eram as novidades da equipe que seria tricampeã do mundo, meses depois, com o brasileiro Iarley como titular.

Ano 2007 vs Grêmio

Quatro anos depois do penta, outro nome comandava o banco de reservas, na quinta tentativa depois da saída de Bianchi. Miguel Ángel Russo teve a sorte de ser bem sucedido durante o ano e teve como trunfo o regresso de Riquelme ao time, após alguns anos na Europa. “Román” foi fundamental na final contra um empolgado Grêmio — que vinha de eliminar São Paulo e Santos, anteriormente — e marcou três gols em dois jogos: um em La Bombonera e dois no Estádio Olímpico.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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