Uma réplica do avião da tragédia da Chapecoense, que completa sete anos nesta quarta-feira (29/11), revoltou moradores da cidade de La Union — vizinha de Medellín, na Colômbia, onde ocorreu o acidente fatal. A réplica foi feita com estrutura de alumínio e colocada em uma praça no centro da cidade, na frente de uma igreja. Aparentemente, foi retratada a parte dianteira da aeronave, "embicada", ou seja, em contato com o solo.
A iniciativa, interpretada como um gesto de mau gosto, fez com que o prefeito de La Union, Edgar Osorio, voltasse atrás e retirasse a estátua de avião. Osorio inclusive usou as redes sociais para se desculpar.
"A instalação de uma réplica do avião, referenciando a tragédia de quase sete anos que marcou nossa comunidade, gerou diversas reações nas redes sociais. Por isso, tomamos a decisão de retirá-lo do parque principal. As decorações de Natal nunca tiveram a intenção de ferir a sensibilidade das pessoas, mas compreendemos o desconforto que causaram e por isso apresentamos as nossas desculpas e procederemos à sua remoção", publicou.
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Acidente da Chape
No dia 28 de novembro de 2016, 71 pessoas morreram, e seis foram resgatadas com vida, após a queda, nas proximidades de Medellín, do avião que transportava a equipe do time brasileiro da Chapecoense, que disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o colombiano Atlético Nacional.
Os sobreviventes da tragédia foram o lateral Alan Ruschel, o goleiro Jackson Follmann, o zagueiro Hélio Hermito Zamper Neto, além do jornalista brasileiro Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suárez (comissária de bordo) e Erwin Tumiri (técnico da aeronave).
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