Basquete: após derrotas, Brasília se reconecta com o NBB

O equilíbrio indicado no marcador esteve presente em quadra durante toda a partida na capital

Com 23 pontos marcados, o ala/pivô Paulo Lourenço foi o grande destaque na vitória candanga contra o Mogi - (crédito: Matheus Maranhão/Brasília Basquete)

Danilo Queiroz +

postado em 01/12/2023 04:01

Depois de amargar uma sequência de três derrotas consecutivas, o Brasília Basquete, finalmente, voltou a vencer uma partida na temporada 2023/2024 do Novo Basquete Brasil (NBB). Ontem, o time candango passou sufoco, mas contou com os detalhes para ganhar do Mogi Basquete, por um ponto de diferença: o placar final no Ginásio Nilson Nelson marcou 81 x 80 a favor da equipe do Distrito Federal.

O equilíbrio indicado no marcador esteve presente em quadra durante toda a partida na capital. Ao longo dos quatro quartos de bola em jogo, a maior vantagem do Brasília diante do Mogi foi de sete pontos. De toda forma, ciente da necessidade de vencer para engatar uma sequência de recuperação na classificação da competição nacional, o time candango se manteve à frente do placar na maior parte do duelo.

O destaque do time candango na partida frente aos paulistas no Nilson Nelson foi o ala/pivô Paulo Lourenço. O camisa 13 terminou a partida anotando 23 pontos, seis rebotes e três assistências. Um jogador do Mogi, no entanto, terminou como o cestinha do jogo. O ala norte-americano Shamell Stallworth marcou 25 pontos. Na tabela, o Brasília aparece na 16ª posição, a última a garantir vaga nos playoffs, com três vitórias em 10 partidas disputadas.

Dezembro decisivo

Em termos de classificação para o mata-mata da temporada do Novo Basquete Brasil (NBB), o Brasília ainda tem muita caminhada pela frente. No entanto, visando a participação inédita de um clube do Distrito Federal na Copa Super 8, o time candango conta com um período de recuperação e arrancada mais restrito.

Lançado em 2018, o torneio de intertemporada realizado em janeiro reúne os oito times de melhor campanha no primeiro turno. Acumulando participações ruins, o basquete candango não esteve presente em nenhuma edição.

Hoje, o time na linha de corte é o Unifacisa, com 55,6% de aproveitamento. Representantes locais no NBB, Brasília e Cerrado têm apenas 30% e jogam os oito compromissos de dezembro com a missão de, ao menos, dobrar o desempenho para sonhar com vaga.