A soma de taças seguidas é um costume repetido para Abel Ferreira à frente do Palmeiras. Em três anos à frente do clube, o português chegou ao nono título com o Campeonato Brasileiro de 2023, confirmado na penúltima rodada, finalizada neste domingo (3/12). Assim, o comandante alviverde segue a fazer história e ingressa ao quadro de treinadores bicampeões da competição.
Pelo Palestra, este é o terceiro torneio no qual o nascido em Penafiel conquista um bi. Anteriormente, o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores foram conquistadas de forma seguida pelo lusitano. Com a conquista do nacional, poderá tentar pela segunda vez seguida, também, a Supercopa do Brasil, onde terá o Choque-Rei contra o São Paulo, campeão da Copa do Brasil.
Considerando o Brasileirão, Abel é o sétimo técnico a vencer a competição por dois anos seguidos. Entretanto, não detém o recorde de taças consecutivas, uma vez que o máximo vencedor é Lula, treinador do Santos de Pelé e companhia, pentacampeão de 1961 a 1965. Também com cinco estrelas, outro vencedor seguido foi Vanderlei Luxemburgo em duas oportunidades: 1993 e 1994, e 2003 e 2004. Os demais integrantes da lista são Rubens Minelli (1975, 1976 e 1977), Muricy Ramalho (2006, 2007 e 2008), Osvaldo Brandão (1972 e 1973) e Marcelo Oliveira (2013 e 2014).
Na era dos pontos corridos, esta é a quarta vez em que acontece tal feito. Anteriormente, os dois bis do Cruzeiro e o tri do São Paulo marcaram a repetição de taças sob um mesmo comando. Com isso, este quesito alcança quase a metade de títulos brasileiros com técnicos repetidos, um total de 42,8% em 21 edições.
Abel se soma a Luxemburgo e Brandão como treinadores bicampeões pelo Palmeiras, equipe que lidera as repetições de conquistas seguidas da competição. Nenhum outro time teve três bicampeonatos nacionais com o mesmo comando. Dos quatro bicampeonatos consecutivos do alviverde no Brasileirão, apenas um não foi com o mesmo técnico: entre o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, em 1967, a prancheta teve uma troca de dono entre os turnos, quando Mário Travaglini assumiu o lugar de Aymoré Moreira.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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