Gramado sintético foi motor do Palmeiras no título brasileiro

Mesmo com três jogos a menos no Allianz Parque, equipe alviverde tem mais de 75% de aproveitamento em grama sintética, com cerca de um terço dos pontos a mais em relação ao tapete natural

Aproveitamento em grama sintética supera 75%, um terço dos pontos a mais em relação ao tapete natural - (crédito: Cesar Greco/Palmeiras)

Paulo Martins* +

postado em 07/12/2023 13:39 / atualizado em 07/12/2023 13:40

Uma discussão das mais longas envolvendo jogos do Palmeiras como mandante é o gramado sintético que veste o terreno de jogo do Allianz Parque, a casa alviverde. Durante o Campeonato Brasileiro de 2023, o tapete de jogo colaborou para o bom aproveitamento dos pontos do Palestra durante a campanha.

Movido para fora de sua casa por três vezes devido a shows no local, o time paulista teve 73,3% de aproveitamento no próprio estádio, em dez vitórias, três empates e duas derrotas. Junto do Grêmio, são os melhores mandantes da competição. As vitórias como visitante contra Athletico-PR e Botafogo fazem o índice subir a 77,8% em grama sintética.

Movido à Arena Barueri em meio à impossibilidade de atuar na capital paulista, o time teve 66,6% de aproveitamento. Venceu duelos acirrados contra Athletico-PR e Internacional, além de perder para o Santos pela primeira vez desde 2019. Foi a primeira vez em dez jogos como mandante em que se perdia contra o Peixe nos próprios domínios: a última vez foi no jogo de volta das semifinais do Campeonato Paulista (2 x 1), onde os palmeirenses avançaram nos pênaltis.

Considerando todo o número em gramado natural, o aproveitamento antes da rodada final era menor que a metade dos pontos: 47,3%. Com o empate diante do Cruzeiro, nesta quarta-feira (6/12), no Mineirão, o índice teve leve queda aos 46,6%, estando na metade da primeira parte da tabela considerando a campanha como visitante, uma vez que a equipe de Abel Ferreira jogou 20 vezes em grama comum.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima