Ednaldo Rodrigues afirmou, nesta sexta-feira (29), que não tentará se reeleger a presidente da CBF. Recentemente afastado do cargo por conta de uma decisão judicial, o baiano admite que não entrará na disputa para tentar um novo mandato. A afirmação acontece no mesmo dia em que o italiano Carlo Ancelotti anunciou sua renovação de contrato com o Real Madrid, acabando assim com qualquer possibilidade de acerto com a Seleção Brasileira em junho.
“Tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou. Reconheço que faltou mais diálogo e abertura com setores importantes do futebol e da sociedade brasileira. Confio na Justiça e nos órgãos do esporte. Se a validade do TAC for reconhecida, buscarei diálogo com todos os atores para fazer as mudanças necessárias, até a eleição, da qual não participarei”, disse, à revista ‘Veja’.
Dessa forma, sem Ednaldo, o caminho fica aberto para Flávio Zveiter e Reinaldo Carneiro Bastos tentarem ocupar o lugar na CBF. O é primeiro ex-presidente do STJD e também chegou a ser dirigente da CBF. Já Bastos é presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e aliado político de Ednaldo. Embora não tenha se estendido sobre os motivos que o fizeram desistir, o dirigente espera que a situação política na entidade não afete nada dentro de campo:
“A Fifa e a Conmebol já deixaram claro o risco de suspensão da Seleção e dos clubes de qualquer atividade. Espero que não chegue a este ponto, pois seria triste para jogadores, torcedores e à comunidade do futebol e que depende dele para viver”.
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