Mesmo sem contar com uma equipe para o revezamento misto em Doha, o Brasil assegurou uma vaga olímpica na prova 4x100 metros medley para homens e mulheres, nesta quarta-feira (14/2), no Mundial de Esportes Aquáticos, no Catar. A classificação veio porque rivais não conseguiram superar marca estabelecida pelo time brasileiro no Mundial do ano passado, em Fukuoka, no Japão.
A vaga para a Olimpíada de Paris-2024 foi assegurada na fase eliminatória do revezamento, no qual o Brasil não contava com uma equipe na disputa. A classificação veio mesmo assim porque nenhuma equipe superou o tempo estabelecido por Guilherme Basseto, Jhennifer Conceição, Kayky Mota e Stephanie Balduccini no Mundial do ano passado. Eles anotaram o tempo de 3min48s00.
O quarteto que mais se aproximou do tempo brasileiro em Doha foi o da África do Sul, com 3min48s03. Como a equipe sul-africana não avançou à final, não tem mais chances de superar o Brasil. Pelas regras que definem os índices e vagas olímpicas, a Olimpíada deste ano terá 16 equipes em cada prova de revezamento.
Três times buscaram a vaga por terem alcançado o pódio no Mundial do ano passado. E as 13 vagas restantes são definidas pelos tempos das equipes nas eliminatórias e finais dos Mundiais deste ano e de 2023. Por esta conta, o Brasil garantiu o 16º e último lugar no revezamento misto.
Em outras provas do dia, Breno Correia foi apenas o 27º colocado nas eliminatórias dos 100 metros livre, com 49s29, e não conseguiu avançar à final. Maria Fernanda Costa, grande estrela da natação brasileira neste Mundial até agora, desistiu dos 200m borboleta por decisão da comissão técnica para que ela possa focar na final dos 200m livre.
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