A 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) multou a Ponte Preta no valor de R$ 10 mil por causa de gritos homofóbicos ocorridos na vitória sobre o São Paulo, por 2 a 0, no dia 10 de fevereiro, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela sétima rodada do Campeonato Paulista.
"Informo que aos 32 minutos de jogo houve cantos homofóbicos vindo da torcida Ponte preta, sendo as seguintes palavras 'dá-lhe, dá-lhe, vamos para cima delas Ponte, da bicharada'. O diretor de jogo Gabriel Taamy solicitou ao sistema de som do estádio que anunciou para torcida que cessasse os cantos, não ocorrendo mais ao decorrer da partida", relatou o árbitro em súmula.
A Ponte Preta corria o risco de receber uma multa de até R$ 100 mil, além da possibilidade de perder pontos no Paulistão. A defesa do clube campineiro, no entanto, conseguiu que a punição fosse apenas uma multa de R$ 10 mil.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na tentativa de coibir os atos homofóbicos, vem cobrando punições mais severas aos clubes. O Corinthians, por exemplo, chegou a fazer jogos sem torcida no último Campeonato Brasileiro.
Passado o julgamento, a Ponte Preta foca no Campeonato Paulista. O time alvinegro é o terceiro colocado do Grupo B, com 13 pontos, atrás apenas de Palmeiras (18) e Água Santa (14). O próximo desafio é diante do Corinthians, neste domingo, às 20h, na Neo Química Arena, pela décima rodada do Paulistão.
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