Um dos principais nomes do Fluminense na conquista da Libertadores, John Kennedy não esteve em campo no jogo de ida da decisão da Recopa Sul-Americana. No entanto, o atacante está à disposição do técnico Fernando Diniz para enfrentar a LDU, do Equador, na próxima quinta-feira (29), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. Ele surge, então, como um trunfo para dar mais qualidade e juventude ao setor ofensivo.
Em Quito, o Tricolor não teve uma boa atuação e sofreu em alguns momentos para segurar o ímpeto adversário. Outra adversidade foi a altitude (2.850 m), que trouxe um novo contexto à partida. Apesar de ter sofrido um gol já no final da partida, a equipe carioca trouxe a desvantagem mínima e decidirá diante de sua torcida. Caso os comandados de Diniz vençam por um gol de diferença no tempo normal, haverá prorrogação e pênaltis, se a igualdade não for desfeita.
Depois de dar a volta por cima na última temporada, o camisa 9 pouco atuou em 2024 com a camisa tricolor. Isso aconteceu, pois defendeu as cores da Seleção Brasileira no Pré-Olímpico, na Venezuela. Até o momento, foram apenas 102 minutos, sendo titular diante do Madureira e entrando no segundo tempo no clássico com o Flamengo.
Reforço ‘caseiro e iluminado’
No primeiro jogo diante da LDU, John Kennedy não estava em campo em virtude da suspensão pela expulsão na final da Libertadores. Na época, a cria da base de Xerém entrou para a história do Fluminense, uma vez que marcou o gol do título inédito da competição continental, o grande sonho da torcida. Ao estufar a rede do Boca Juniors, no Maracanã, o atacante, que já havia recebido cartão amarelo por uma falta, tirou a camisa e foi em direção aos torcedores para comemorar, o que gerou a expulsão.
Em sua centenária história, o clube carioca deixou escapar dois títulos continentais justamente contra a LDU, que se tornou ‘pedra no sapato’ ao longo da primeira década deste século. Em 2008, os pênaltis definiram o título da Libertadores para o time equatoriano, em pleno Maracanã. No ano seguinte, o Tricolor de Laranjeiras não conseguiu reverter a goleada sofrida em Quito e ficou com o vice da Copa Sul-Americana.
Brilho na Libertadores e disputa do Pré-Olímpico
Com mais confiança no trabalho, o jogador marcou em todas as fases de mata-mata da campanha vitoriosa na Libertadores. Antes disso, chegou a ser emprestado para a Ferroviária, de Araraquara, porém passou a ter mais oportunidades sob a batuta de Fernando Diniz, que sempre deixou claro que acredita no potencial do jovem. Esse desempenho o fez estar presente na lista do técnico Ramon Menezes para o Pré-Olímpico, entretanto o Brasil não carimbou seu passaporte para Paris.
Por fim, com a camisa tricolor, John Kennedy disputou 80 partidas entre os profissionais e estufou a rede em 18 oportunidades. Além disso, faturou a Libertadores em 2023. Na base, conquistou o Campeonato Carioca Sub-17 (2018 e 2019) e o Estadual Sub-20 (2021 e 2022).
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