Em coletiva nesta quinta-feira (21), no CT Carlos Castilho, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, comentou sobre a chave do clube na Libertadores. O Tricolor enfrentará Alianza Lima (PER), Colo-Colo (CHI) e Cerro Porteño (PAR) pelo Grupo A da competição.
Perguntado sobre o torneio, que o time entrará para defender o título, Diniz revelou não crer em favoritismo do Fluminense. Para ele, o grupo sorteado é ‘extremamente cascudo’.
“Nunca acho o Fluminense favorito a nada. A base do time é um time que tem que ter fome e humildade, saber respeitar os adversários. O Alianza Lima está indo para a 30ª Libertadores, o Fluminense para a décima. Pegamos três times extremamente cascudos e acostumados a jogar essa competição. Mas não tem absolutamente nada fácil, e vai exigir do Fluminense tanto ou mais do que o ano passado. Três adversários muito duros e tradicionais, que vão ter nosso respeito máximo. Já estão tendo”, afirmou.
O treinador foi perguntado, então, sobre o fato de não haver jogos na altitude no grupo Tricolor. Para ele, isto é positivo.
“Isso é um fator que ajuda, inegavelmente. Você se deslocar menos e não jogar na altitude ajuda o Fluminense. A altitude é um complicador muito grande, independente se for em La Paz (Bolívia), Oruro (Bolívia), Juliaca (Peru). Isso é uma coisa que ajuda o Fluminense”, avaliou.
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E as lesões no Fluminense?
Atualmente, o Fluminense conta com cinco desfalques por lesões. São eles: Keno, Douglas Costa, Cano, Ganso e Gabriel Pires. O treinador as lamentou, mas afirmou se tratar de um problema que não é possível ter controle sobre.
“Não gosto de elencos muito grandes mesmo, porque gosto de abrir um espaço para olhar para as categorias de base. Há muitos jogadores aqui que estamos tendendo a terminar a formação deles. O número de lesões, são lesões evitáveis. Teve uma lesão em lance muito peculiar do Douglas Costa, em que ele chutou o chão, e agora o problema muscular do Ganso. As outras lesões, em maioria, são articulares: o joelho do Marlon, o joelho do Samuel (Xavier), que é o período em que ele ficou mais afastado. Agora o Keno torceu o tornozelo. São coisas que a gente não tem muito controle. Como dou muito treino tático, gosto de ter jogadores com saúde, e que a gente não tenha que ter muito jogador de fora. Prefiro preencher com jovens da base”, disse.
Perguntado se o Flu teria um elenco suficiente para brigar por mais de um título, Diniz lembrou que em 2023 precisou usar jovens no time. Para ele, aliás, o elenco de 2024 está mais ‘abastecido’.
“É a intenção de ter time mais robusto. Lembrar ano passado, tivemos jogos na Copa do Brasil que lançamos mão de jogadores jovens, Isaac, Artur, Giovani. Quando lança da base, mais fácil o time mais redondo. Com elenco mais abastecido, de peso, a gente aumenta nossa chance de levar o time adiante em outras frentes”, finalizou.
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