Com o modelo definido, o Fluminense deve receber, nas próximas semanas, a proposta dos investidores que desejam comprar a SAF tricolor. Afinal, 15 torcedores milionários do clube buscam adquirir cotas da empresa que comandará o futebol. Antes disso, a possível venda depende da aprovação de conselheiros e sócios. A informação é do portal “ge”.
A Lazuli Partners, uma gestora de investimentos, subsidiária LZ Sports, futura administradora da empresa, reuniu os cotistas e está por detalhes para divulgar o documento sobre o assunto. Eles discutem a possibilidade de criação no futuro de cotas menores na empresa para a compra de outros torcedores.
O fundo de 15 torcedores será o sócio majoritário da SAF, com a associação na condição de minoritária. Assim, caso os conselheiros aprovem a venda, o atual presidente do clube, Mário Bittencourt, terá papel relevante na gestão da nova empresa, provavelmente no cargo de CEO da SAF.
Entre os torcedores, existem nomes conhecidos, segundo Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo. Fazem parte da lista, o controlador do BTG Pactual, André Esteves; o diretor-geral da Frescatto, Thiago De Luca; o co-fundador do Absoluto Partners, José Zitelmann; e integrantes da família Almeida Braga, da Icatu Seguros.
Busca por resultados esportivos
O foco será nos resultados esportivos antes da busca por retorno financeiro. Além disso, haverão obrigações por parte dos investidores, com foco em um aporte relevante de dinheiro no momento da compra e outros pagamentos nos primeiros anos.
Em seguida, serão discutidos outros parâmetros, como ter uma das maiores folhas salariais do país. A base tricolor, o CT de Xerém e o futebol feminino também entrarão na nova empresa.
Por não terem pressa, existe a possibilidade da votação entre os sócios ocorrer somente depois da eleição presidencial no clube, que será entre a segunda quinzena de novembro e a primeira de dezembro deste ano.
Por fim, o candidato da situação será Mattheus Montenegro, atual vice-presidente. Além dele, existem outros pré-candidatos da oposição, como o advogado Ademar Arrais, o jornalista Ricardo Mazzella e o ex-presidente da Unimed e médico Celso Barros.
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