Djalma Martinhão Gomes de Sousa,70 anos, era pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Cerrados (Embrapa) e lutava contra a leucemia, ele faleceu na tarde do último sábado (5/9). Apesar da batalha contra a doença, Djalma continuou em plena atividade profissional e deixou grande legado de conhecimento. O pesquisador foi um grande destaque no desenvolvimento de tecnologias na área de fertilidade e química do solo para a região do Cerrado.
Martinhão se graduou em química pela Universidade de Brasília (UnB) em 1974, foi contratado pela Embrapa um anos depois e se tornou mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1980. Ele também foi diretor, aluno e professor na Escola de filosofia Nova Acrópole.
Por ser um profissional extremamente competente e engajado, foi laureado diversas vezes durante sua carreira. Recebeu reconhecimento com prêmios como "Franz Wilhelm Dafert" conferido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, “Prêmio Pesquisador Sênior” 2017 do International Plant Nutrition Institute (IPNI Brasil) conferido no XXXVI Congresso Brasileiro de Ciência do Solo em 2017, entre outros.
Djalma teve sua partida lamentada pelos colegas, amigos e familiares e será lembrado por sua grande carreira como pesquisador, pela dedicação ao trabalho, e por ter sido sempre muito responsável e amável com os que estavam à sua volta. Ele deixou a esposa Célia e dois filhos, Pedro Augusto e Maria Carolina.Atendendo ao pedido do cientista, seu corpo foi cremado e as cinzas serão levadas para a fazenda da Nova Acrópole e para os jardins da Embrapa.