O livro A arte de escrever bem: um guia para jornalistas e profissionais do texto ganhou edição revista e ampliada. A obra, lançada em 2004, é fruto da parceria entre a editora de opinião do Correio Braziliense, Dad Squarisi, e a jornalista Arlete Salvador. Na tiragem mais recente, a obra foi atualizada, mas mantém a ideia de difundir conhecimentos da língua aptos a melhorar o texto, tornando-o mais claro, mais fácil, mais sedutor. Em suma: mais eficaz e prazeroso. Destina-se a qualquer um que preze pela boa escrita e se habilite a ter como livro de cabeceira.
Dad recorda que a composição da obra nasceu da leitura analítica do Correio Braziliense. Uma vez que não havia manual de redação, ela analisava os textos das edições de acordo com padrões jornalísticos. “Inicialmente, foi um livro escrito para jornalistas, depois, ele foi adotado por todas as pessoas que querem escrever bem”, pondera. A editora de Opinião conta que o livro, desde o lançamento, ganhou espaço na bibliografia de cursos superiores de comunicação, letras, direito, pedagogia.
Na nova edição, exemplos utilizados foram atualizados e outros acrescentados, uma vez que o livro foi escrito há 16 anos, e algumas explicações tornadas mais claras. O texto também ganhou nova diagramação. As mudanças significaram incremento de 35 páginas na nova edição.
“Nosso trabalho (nesta edição) foi trazer vida mais longa para o livro”, afirma Arlete Salvador. “Na primeira versão, a gente usou muitos exemplos da imprensa, então alguns ficaram datados. O que fizemos foi renová-los para que sejam atemporais.”
Um livro para todos
A sinopse do livro questiona: “Afinal, quem, nos dias de hoje, não precisa mandar mensagens pelo correio eletrônico, escrever relatórios, fazer vestibular, ou produzir uma matéria jornalística?” Amparadas nessa tese, as autoras passeiam pela gramática e dão lições sobre o gênero jornalístico de forma que não se restrinja ao interior das redações. “É um livro dedicado a todo mundo que deseja se aprimorar, quer escrever bem e ter um bom texto”, ressalta Dad.
“Menor é melhor, menos é mais e variar para agradar”, elenca a editora. Essas três regras de ouro, que são trabalhadas na obra, não são características exclusivas do texto jornalístico, mas de qualquer texto que almeje a eficácia -- atingir o objetivo para o qual foi escrito. “Então, com leveza e humor, pode-se brincar com as estruturas, com o tamanho das frases e o vocabulário, sempre para tornar o texto fácil e sedutor”, pondera Dad. “A gente fala sobre como deixar o texto mais claro e conciso, algo que nem sempre é uma questão gramatical”, complementa Arlete.
Aprendizado necessário
“Este é um livro para quem escreve. E nunca se escreveu tanto como agora na internet. A gente escreve muito mais do que fala. Então, o livro é muito atual”, ressalta Dad Squarisi. Ao usar uma escrita moderna e contemporânea, o texto tornar-se acessível a diversos públicos: “Tudo é técnica, não é nenhuma mágica. Se aprende, sim, a escrever melhor”.
Arlete ressalta que, no período de distanciamento social, a escrita teve a importância ampliada nas relações, o que faz com que o bom texto seja fundamental. “As premissas que a gente tinha quando escreveu o livro não só se confirmaram como se acentuaram”, afirma. “A comunicação passou a ser ainda mais baseada na escrita. Mais do que nunca a escrita é importante para qualquer profissão”.
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A arte de escrever bem: Um guia para jornalistas e profissionais do texto
Autores: Dad Squarisi e Arlete Salvador
Editora: Editora Contexto
144 páginas
R$ 27,90
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