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LITERATURA

Correio traz histórias para toda a família na Feira do Livro de Brasília

O Correio se une à 36º FeLib para contar histórias para a família toda. Nomes importantes do jornal marcam presença com o relançamento de obras e um espaço instagramável recepciona o leitor

Quem passa pela Esplanada dos Ministérios, na altura do Museu Nacional da República, nota um grande espaço com tendas coloridas. Convidativa, a estrutura foi erguida para receber a 36ª Feira do Livro de Brasília (FeLiB), que tem participação do Correio Braziliense, cuja história se mistura com a da capital. A Feira é um dos eventos culturais de maior longevidade da cidade e um dos maiores do Centro-Oeste.

Jornalistas e colaboradores do Correio aproveitam a "Cidade da Leitura" para conversar e relançar obras — um movimento que quer fomentar a cultura do livro e da leitura. A professora, jornalista e editora de Opinião, Dad Squarisi, marcará presença, no sábado, das 18h15 as 19h15, no palco principal. Ela participará de um bate-papo sobre português, mitologia e o livro Maravilhas de Brasília, lançado no ano passado, que dá voz aos pontos da cidade, da construção aos dias atuais. Alguns exemplares serão sorteados e haverá tempo para perguntas e respostas com o público.

Conhecida e prestigiada pelos livros, aulas de língua portuguesa e redação, Dad é autora de 33 obras. Está na capital desde 1968 e participou de todas as 35 edições anteriores da feira. Entre tantas memórias, ela lembra de ter sido homenageada em 2014. "O Correio é o arquivo de Brasília. E, nascido no mesmo dia que a cidade, não poderia estar ausente em um evento tão importante para a comunidade. A oferta de livros e atividades é enorme para quem se dispuser a aproveitar a Feira", resume. Dad destaca a relevância da mostra para as crianças. Na opinião dela, ter contato com o livro físico já conta muito — nem que seja só para ver as fotos ou ler a orelha.

Outros nomes de peso do jornal também marcarão presença. Na quinta-feira, o repórter musical Irlam Rocha, que tem mais de 40 anos de Correio, conversa com leitores e assina o Minha Trilha Sonora. O exemplar reúne 60 histórias de cantores e compositores da música popular brasileira. No livro, Irlam divide observações sobre os shows dos artistas em Brasília, entrevistas que concederam a ele e os bastidores das apresentações.

Dono de uma estante repleta de livros, não é surpresa a preferência pela literatura ligada à música. Coleciona muitos ensaios, entrevistas e memórias. "Se eu acompanho o cenário da música ou outro assunto, tão importante quanto ir a shows é ler livros, assistir a filmes e frequentar espaços culturais. Isso tudo garante uma base boa para textos e ajuda no desenvolvimento intelectual", considera. 

A cronista Conceição Freitas apresenta o livro Os Bravos Candangos, uma leitura sobre a construção de Brasília e as memórias míticas de um tempo em que o país inventava uma cidade singular e ousada. A autora ouviu 58 candangos para, então, reconstruir em palavras o que eles fizeram.

No último domingo, Liana Sabo, colunista de gastronomia, esteve no Complexo Cultural da República para autografar Histórias dos Sabores que Vivi, que fala sobre os vários sabores de Brasília. Nos próximos dias, Liana repete a programação. Assim, quem não pôde comparecer terá outra oportunidade. 

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Vale o registro

Além dos corredores preenchidos por expositores locais e nacionais, foi montado um lounge com um cubo instagramável. Lá, estão dispostas várias capas históricas do Correio Braziliense. "É similar à exposição dos 62 anos de Brasília que esteve no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Brasília), mas, desta vez, trouxemos edições premiadas do jornal. Podemos dizer que, quando está no meio dessa exibição, o visitante fica mais próximo da nossa história, que se desenvolveu conforme a cidade foi crescendo", acredita Rodrigo Cardoso, gerente de Negócios do Correio.

O jornal do dia está sendo distribuído gratuitamente no espaço. O leitor pode aproveitar para sentar, descansar e se informar. Há também uma ação diária de cortesias de assinaturas digitais. O Lounge do Correio está disponível até o fim da feira, no próximo domingo.

 

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