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Colégio Moraes Rêgo promove gincana inovadora com jogos virtuais

Evento envolveu professores, pais e alunos em diversas atividades on-line, incluindo desafios de construção de apps, batalha naval e diversos outros jogos

EuEstudante
postado em 10/12/2020 17:11 / atualizado em 11/12/2020 16:29
As  atividades on-line foram feitas com suporte da ferramenta Figma e do aplicativo Discord -  (crédito: Bram Naus/Unsplash)
As atividades on-line foram feitas com suporte da ferramenta Figma e do aplicativo Discord - (crédito: Bram Naus/Unsplash)

O colégio brasiliense Moraes Rêgo promoveu recentemente uma gincana completamente on-line. A maioria das atividades foram desenvolvidas na ferramenta Figma, já utilizada pela comunidade escolar. Estudantes, pais e professores se envolveram no universo digital e participaram de diversas provas e jogos em grupo. A iniciativa, direcionada ao ensino fundamental 2, fez sucesso e deverá ter a segunda edição realizada em 2021.


Segundo a consultora educacional do colégio, Nathalia Kelday, 31 anos, a organização foi muito trabalhosa, pois era um modelo inédito para a escola e não havia referências de formato. A participação dos professores foi indispensável: eles deram ideias e atuaram como juízes e apresentadores de transmissões on-line.

Nathalia Kelday é consultora educacional do colégio Moraes Rego e participou da organização da gincana
Nathalia Kelday é consultora educacional do colégio Moraes Rego e participou da organização da gincana (foto: Arquivo pessoal)


Antes do evento, os docentes receberam treinamento sobre as atividades e também sobre o funcionamento do Discord, aplicativo utilizado para comunicação durante os jogos. Dos 160 estudantes, 50% participaram; uma adesão considerada alta para uma gincana opcional.


Os jogos foram desenvolvidos na plataforma Figma, utilizada pelo colégio desde a migração das aulas para o formato remoto. Os 80 estudantes participantes foram divididos em quatro grupos, com 20 pessoas cada. Na abertura da gincana, as equipes tiveram de interpretar um desenho da Disney que as interessasse. Os pais também se envolveram nas atividades em certos momentos.


Entre as brincadeiras educativas promovidas estão: partidas de batalha naval, war, produção de apps, Gartic e até um concurso de design. Os adolescentes tiveram de desenvolver o design de um parque de diversões, sendo que os projetos foram analisados por um grupo de profissionais da área e também por professores.


O interesse dos estudantes em participar da iniciativa


Para Rafael Amaral Rakowitsch, 12 anos, as melhores atividades foram a construção do app e a caça ao tesouro. O aluno do 7º ano conta que teve vontade de participar porque já utilizava a ferramenta Figma e tinha facilidade com ela. Rafael comenta que a competição presencial e a on-line são muito distintas. “As duas gincanas têm atividades totalmente diferentes. Enquanto uma apresenta esportes, a outra promove atividades no Figma.”

As atividades favoritas de Rafael Amaral foram o desenvolvimento de aplicativo e a caça ao tesouro
As atividades favoritas de Rafael Amaral foram o desenvolvimento de aplicativo e a caça ao tesouro (foto: Arquivo pessoal)


Gabriela Carvalho Neis, 12 anos, quis participar do evento pela possibilidade de se engajar em atividades interativas. “A gincana on-line também me ensinou muitas coisas, como o trabalho em equipe e a persistência”, disse a aluna do 7º ano. No futuro, ela tem interesse de participar tanto da versão presencial quanto da virtual do evento.

Gabriela Carvalho acredita que as próximas edições da gincana virtual serão ainda melhores
Gabriela Carvalho acredita que as próximas edições da gincana virtual serão ainda melhores (foto: Arquivo pessoal)


A orientadora educacional Nathalia comenta que, em 2021, mesmo que a pandemia tenha acabado, o novo formato da gincana deverá continuar. “Ano que vem é possível que a gente tenha duas versões das gincanas", diz. O colégio considera adotar uma competição híbrida, até porque alguns dos jovens e atividades desenvolvidos a distância não podem ser feitos no formato off-line.

A aluna Gabriela Carvalho ressaltou que o formato on-line não foi melhor que o presencial, pois houve alguns imprevistos, que deverão ser corrigidos na próxima edição. O estudante Rafael Amaral acredita que alguns colegas não participaram das atividades por acreditaram que não são bons no Figma, mas ele acredita que "todos deveriam dar uma chance para se adaptar à ferramenta".

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