oportunidade para meninas

Mercado Livre abre inscrições para programa Conectadas para jovens meninas

Projeto irá alcançar 1.200 meninas de 14 a 18 anos; 50% das vagas serão destinadas para meninas pretas, pardas e indígenas

EuEstudante
postado em 09/06/2021 22:16 / atualizado em 09/06/2021 22:17
A proposta é colocar as jovens meninas em uma imersão on-line de quatro meses -  (crédito: Daniel Xavier/Reprodução)
A proposta é colocar as jovens meninas em uma imersão on-line de quatro meses - (crédito: Daniel Xavier/Reprodução)

O Mercado Livre abriu na última semana inscrições para o Conectadas, um programa gratuito que busca aproximar jovens mulheres latino-americanas da tecnologia. Em parceria com a {reprograma} e Chicas en Tecnología, a proposta visa contribuir para reduzir a falta que há de pessoas do gênero no setor de tecnologia. 

A proposta consiste em uma imersão on-line, gratuita de quatro meses (32 horas). Serão abordados, durante doze encontros, conteúdos sobre transformação digital, resolução de problemas, UX, desenvolvimento de negócios e marketing digital. As participantes irão desenvolver soluções tecnológicas e com impacto social. 

O programa terá quatro turmas no segundo semestre deste ano, totalizando 200 vagas, das quais o Mercado Livre reservou 50% para meninas pretas, pardas e indígenas.

Para participar, não é necessário conhecimentos prévios na área, apenas o desejo de criar soluções inovadoras baseadas na tecnologia frente a um contexto desafiador. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site: www.conectadaslatam.la.

A gerente de sustentabilidade da empresa Laura Motta afirma que apenas 3% daqueles que estudam Ciências da Informação se identificam com o gênero feminino. "Por isso, no Mercado Livre, conscientes de nosso papel social cada vez mais relevante, queremos estimular que cada vez mais meninas se apropriem da tecnologia para construir futuros mais inclusivos e gerar impactos positivos nas duas comunidades", explica.

"Existe um histórico social e cultural que impede as mulheres, desde crianças, a acreditarem que elas podem atuar na área de tecnologia. Pesquisas mostram que a partir dos 6 anos as meninas começam a pensar que não são boas para as exatas, logo cria-se um intelecto de que computador é apenas para meninos. Queremos com o projeto quebrar esses falsos paradigmas e mostrar que carreiras em tecnologia são também para mulheres", destaca Mariel Reyes Milk, fundadora e CEO da {reprograma}.

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