A Escola Classe 45, localizada em Taguatinga, ganhou um laboratório moderno para seus alunos. A unidade de ensino não tinha um espaço para estudo de ciências até o início de 2020. A partir dessa situação, foi discutida com o grupo pedagógico uma nova perspectiva de utilização do local, utilizando recursos descentralizados.
“Fizemos todas as adequações em uma das salas disponíveis. Obviamente, essa discussão mobilizou muitos sonhos e vontades, afinal, todos os professores sonham com espaços organizados, bem equipados e que traduzam a identidade de uma escola que defende a aprendizagem”, conta a diretora da instituição Viviane dos Santos.
A partir da definição coletiva, foi idealizado um laboratório de informática, de ciências, nova sala de leitura, vídeo, artes, além de um espaço para o acompanhamento pedagógico. De acordo com a diretora, o laboratório de ciências representaria um marco na defesa do ensino de ciências na educação das crianças. Os investimentos no laboratório são oriundos dos recursos descentralizados do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), iniciativas do Ministério da Educação.
No retorno às aulas presenciais, início do mês de agosto, os estudantes foram recebidos com um planejamento que contemplou as aulas no laboratório. “Nossos estudantes retornaram para uma nova escola, com espaços bem preparados e propositivos. Está sendo fascinante. Não temos dúvida do quanto isso é significativo e representa maior qualidade social para educandos”, comenta Viviane.
Para reduzir os custos, a escola adotou a reutilização de materiais. O método representa a ideia de princípio científico fundamentada no currículo da instituição. Para a diretora, a reutilização de materiais aproxima a ciência dos estudantes: “A aula de ciências não precisa ser difícil". Viviane pondera que o pensamento científico e suas intervenções precisam ser viáveis. Segundo ela, a ciência precisa partir de contextos reais para criar solução. A educadora ainda acrescenta que é necessário haver opções de investimentos que aproxime o conhecimento científico da vida social e da realidade do estudante. Essa ação reflete efetividade pedagógica.
"É preciso ver a ciência em elementos simples e alternativos. Estamos certos do compromisso de toda a escola com práticas pedagógicas verdadeiramente significativas”, finaliza.
*Sob a supervisão da subeditora Ana Luisa Araujo