ENSINO TÉCNICO

Município de GO ganhará mais uma escola de ensino técnico

Voltada para a área de agricultura, a instituição no distrito Jardim Ingá, em Luziânia, será no padrão século XXI, com vaga para 400 alunos

Millena Gomes*
postado em 26/10/2021 19:07
 (crédito: Facebook da prefeitura de Jardim Ingá)
(crédito: Facebook da prefeitura de Jardim Ingá)

Os moradores de Jardim Ingá, um distrito de Luziânia, município de Goiás, ganharão mais uma escola de ensino técnico. Na tarde de segunda-feira (25), o prefeito do município, Diego Sorgatto, participou do evento de assinatura e apresentação da ordem de serviço do projeto. A previsão de entrega da nova escola Padrão Século XXI não foi informada.

A nova instituição será desenvolvida em área pública ao lado do Colégio Estadual Delfino Oclécio Machado (CEDOM). De acordo com a página oficial da prefeitura de Jardim Ingá no Facebook, a unidade atenderá cerca de 400 alunos e serão investidos mais de R$ 6,5 milhões na obra.


Diego Sorgatto comemorou a conquista e ressaltou a importância da educação para mudar a vida das pessoas: "A educação é o caminho para transformar vidas, e assegurar um futuro melhor aos nossos jovens”, celebra.

A coordenadora regional de ensino Anidf Batista também agradeceu ao prefeito Diego Sorgatto e ao governador Ronaldo Caiado pelo apoio e solicitação. "Estão de parabéns", concluiu.

Jovens desconhecem ensino técnico

Pesquisa encomendada pelo Itaú Educação e Trabalho e Fundação Roberto Marinho, apontou que 77% dos jovens que cursam o 9° ano do ensino fundamental e 1° ano do ensino médio da rede pública não conhecem o ensino técnico, mas consideram cursar a modalidade se tiver conhecimento e acesso. O levantamento feita pela Plano CDF, empresa especializada em avaliação de impacto, tem por objetivo entender as percepções da juventude em relação à escola, ao trabalho e ao ensino profissional e tecnológico.


A pesquisa ouviu 1.000 estudantes, de 14 a 17 anos, que cursam o 9º ano do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio da rede pública de todas as regiões do país, entre 5 e 28 de julho. A maioria (77%) diz ter baixo ou nenhum conhecimento sobre o ensino técnico, mas, 69% dos participantes revelam ter alta ou muito alta possibilidade de cursar caso tenham oportunidade de regular com o ensino regular.

“Acreditamos que a EPT tem grande potencial de transformação e é um vetor de desenvolvimento tanto para os jovens quanto para o país. Trata-se da primeira etapa para a qualificação de uma carreira que será desenvolvida ao longo da vida, mas que aumenta as chances de empregos dignos, com melhor remuneração e reconhecimento”, diz a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.


Sobre o acesso e a oferta do curso técnico, 93% dos participantes concordam que deveria ter o ensino profissionalizante nas escolas de ensino médio para estudantes que tivessem interesse. 84% acham que há poucas escolas com essa modalidade de ensino, 53% dizem não ter nenhuma perto de casa, 54% não conhecem escola técnica e 45% sequer ouviram falar de alguma instituição do tipo.

*Sob a supervisão da subeditora Ana Luisa Araujo

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