Paralisação

Professores do DF marcam nova assembléia prevista para 27 de abril

Servidores da rede pública de ensino se reuniram nesta quinta (24) para debater reivindicações da categoria

Millena Gomes*
postado em 24/03/2022 19:55 / atualizado em 24/03/2022 20:12
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Professores, coordenadores e orientadores pedagógicos das escolas públicas de Brasília se reuniram nesta quinta-feira (24), no estacionamento do Complexo da Funarte, em paralisação organizada pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF).

Na assembleia, os servidores discutiram o reajuste salarial, concedido pela última vez em 2012, dividido em seis parcelas. A última, prevista para setembro de 2015, ainda não foi paga. Além disso, os servidores também pedem a realização de concurso público para cargos efetivos, soluções para acabar com a superlotação de salas de aula, além de outras reivindicações de questões pedagógicas. Mais de seis mil pessoas participaram do evento, pelos cálculos do sindicato. De acordo com o sindicato, a primeira paralisação, ocorrida em 22 de fevereiro, foi fundamental para o andamento das negociações com o GDF. Uma nova assembleia com paralisação está prevista para o dia 27 de abril.

As negociações entre o Sinpro-DF e o GDF vêm sendo movimentadas há bastante tempo. Na última segunda-feira (21), o governador Ibaneis Rocha se reuniu com representantes do sindicato, quando debateram a necessidade da recomposição salarial e o cumprimento da meta 17 do Plano Distrital de Educação, que visa o vencimento básico dentro da média da remuneração dos professores.

Outra pauta a ser negociada é a questão dos concursos públicos para professores no Distrito Federal. O último foi realizado foi em 2016 e, desde então, vem sendo realizados processos seletivos para professores temporários, como forma de suprir as 5 mil vagas no magistério. A Secretaria de Educação lançou recentemente edital de concurso, com oferta de 700 vagas imediatas. Para o sindicato, este número de vagas não é suficiente. Apesar dos encontros pacíficos e negociações amistosas, o sindicato afirma que ainda não houve nenhum avanço acerca das decisões.

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