A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) criará uma tabela de equivalência entre os conceitos (que variam entre A, B, C, D e E) e notas (que vão de 1 a 7) dos programas de pós-graduação (PPGs) do país.
A equivalência será feita por um grupo composto por diretores da instituição e representantes das áreas de avaliação. Os integrantes terão 60 dias para desenvolver um documento de equiparação entre o modelo atual de avaliação dos programas, composto por notas, e o modelo de conceito que perdurou até 1998.
A formalização do grupo se deu em publicação de portaria no Diário Oficial da União (DOU) na última semana.
O objetivo é informar instituições que solicitarem a tabela de equivalência de forma rápida e transparente. A medida vai ajudar estudantes que desejam aplicar em cursos no exterior e necessitam apresentar as notas dos programas de pós-graduação de que participaram.
O relatório do grupo da Capes responsável por elaborar a equivalência deve ser apresentado com recomendações e os integrantes devem analisar os critérios avaliativos em cada ciclo, além de indicar um método para definir a equivalência entre os sistemas.
A equipe terá duas representantes da Capes: Talita Moreira de Oliveira, coordenadora-geral de Atividades de Apoio à Pós-Graduação, e Fabiene Ferreira, coordenadora-geral de Avaliação e Acompanhamento.
Também fazem parte da equipe um membro de cada colégio: Adelaide Faljoni-Alario, das ciências exatas, tecnológicas e multidisciplinar; Luiz Carlos Federizzi, das ciências da vida, e Robert Evan Verhine, de humanidades, que será o coordenador do grupo. A secretaria-executiva fica a cargo da Diretoria de Avaliação da Fundação.
Ao fim da elaboração da equivalência, o resultado será apresentado diretamente à presidência da Capes, que ouvirá o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES).