A partir de agosto, as instituições de ensino superior do estado de São Paulo poderão retornar às atividades presenciais, desde que sigam as restrições de distanciamento e protocolos sanitários. Após mais de um ano e meio no modelo de ensino a distância, a volta às aulas não é obrigatória e deverá ser adaptada à realidade de cada IES.
Para sanar dúvidas, o Semesp promoveu nesta segunda-feira (26), um webinar intitulado de Plano de Retomada das Aulas Presenciais com o objetivo de apresentar alternativas para a reimplementação do ensino presencial. "É importante salientar que as IES têm autonomia para a definição e condução do retorno às atividades presenciais, considerando projetos pedagógicos e especificidades de cada curso e instituição, além das legislações locais de cada município", afirmou a presidente do Semesp Lúcia Maria Teixeira, durante a abertura do evento.
A presidente ainda reiterou que o futuro da educação deve ser uma mistura fluida de aulas presenciais e remotas, em que as instituições de ensino superior adotarão modelos que incluam os dois formatos para evitar aglomerações e atender os protocolos estabelecidos pelos órgãos públicos.
"A possibilidade de retorno das atividades presenciais é um tema que tem gerado muitas consultas", contou Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp. "Depois de um trabalho intenso e um caminho árduo juntos aos órgãos públicos, nosso objetivo agora é apontar para as instituições direcionamentos para esse retorno em que todas as aulas e atividades práticas podem ser retomadas e em que as aulas teóricas de todos os cursos podem voltar com 60% da capacidade física das salas", explicou.