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Iesb debate conflito Rússia e Ucrânia em live

EuEstudante
postado em 24/02/2022 22:25 / atualizado em 24/02/2022 22:25
 (crédito: Reprodução/Iesb)
(crédito: Reprodução/Iesb)

A escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia, que atingiu seu ápice nesta quinta-feira (24), com a invasão de tropas russas ao território ucraniano, será tema de debate na manhã desta sexta-feira (25) por meio de live especial promovida pelo Centro Universitário IESB promove live especial. Com acesso livre, o evento terá início às 11h, no Instagram da instituição: @iesb_oficial.

Participam do encontro on-line o professor Marco Meneses, coordenador do curso de Relações Internacionais; o professor Rafael Duarte, da disciplina de Segurança Internacional; e os alunos egressos em Relações Internacionais da instituição, Gerson Benites e Genildo Pereira Galvão.

“A Ucrânia é um país de grande importância geopolítica para a Rússia. Em uma visão realista pode-se dizer que é uma questão de sobrevivência para a Rússia a não incorporação daquele país na Otan, o que deixaria seus rivais históricos em sua fronteira. Dessa forma, a Rússia tenta a todo custo manter sua influência em Kiev, e desde as revoluções, chamadas Euromaidan, na qual seu aliado, Víktor Yanukóvytch teve que deixar o poder, a Rússia passou a agir com a força, que chegou às proporções de hoje”, explica Genildo que, em 2019, escreveu seu TCC: Rússia, em busca de seu espaço no novo contexto internacional.

Sobre o que podemos esperar como resultado dessa invasão, o professor Rafael Duarte adianta. “Uma mudança definitiva na balança de poder e nas bases das relações entre as potências mundiais. Claro, ainda estamos no início desse fato histórico e novos acontecimentos ainda devem indicar o rumo da situação”, afirma o professor ao explicar ainda como o conflito pode impactar o Brasil. “Imediatamente, no impacto econômico pelo aumento nos preços do petróleo e a possível retomada da alta do dólar pode pressionar ainda mais o aumento da inflação. Politicamente, a depender da posição que o país tomar, impacta em articulações para futuros acordos e negócios de interesse do Brasil, como a adesão à OCDE, ingresso na OTAN e até mesmo o acordo Mercosul-União Europeia”, completa o professor.

 

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