Ato estudantil

Entidades estudantis convocam manifestação em defesa da democracia

A primeira manifestação ocorrerá hoje, às 18h, em todo o país. Em Brasília ocorrerá na Praça do Buriti. O segundo ato será em Brasília, na próxima quarta-feira (11)

*Eu Estudante
postado em 09/01/2023 16:00 / atualizado em 09/01/2023 16:44
 (crédito: Thiago Borges)
(crédito: Thiago Borges)

A União nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a Associação Nacional dos Pós-graduando convocam atos de defesa a democracia em todo o país. De acordo com as instituições, os atos ocorrerão em resposta a invasão ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A primeira manifestação ocorrerá hoje às 17h em Brasília, na Praça do Buriti, e em todo o país. Já o segundo ato será apenas em Brasília, nesta próxima quarta-feira (11).

As unidades estudantis comunicaram, em suas redes sociais, no último domingo (8/1), juntamente com a convocatória, que as manifestações deverão ocorrer como medida interventiva social e estudantil, para que o Estado de Direito e a soberania popular fossem devidamente identificados e punidos, além dos agentes públicos envolvidos na organização das instituições do Estado.

“Entendemos que nesse começo do novo ciclo político será necessária muita mobilização social nas ruas de todo o país. É hora de irmos juntos às ruas em defesa do Brasil democrático”

Em nota o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declara repúdio aos atos golpistas de ontem (8), em Brasília.

 

Manifestações Anti-democráticas

O grupo de manifestantes bolsonaristas, se reunirão rumo à Esplanada dos Ministérios por volta das 13h30. Primeiramente, os terroristas degradaram as sedes da Câmara dos Deputados e do Senado. As instituições foram integralmente depredadas, presentes de autoridades estrangeiras foram saqueados; fogo ateado no Salão Verde e no primeiro andar, tendo o prédio do Congresso Nacional inundado por causa da água usada para apagar o incêndio, além da destruição de obras de arte.

No Supremo Tribunal Federal (STF), os  extremistas produziam as provas do vandalismo cometido durante as invasões do patrimônio público. As depredações foram além de móveis destruídos e vidros quebrados, o Brasão da República foi arrancado, as cadeiras dos ministros retirados do local e colocadas em frente do STF, destruíram o busto da escultura de Ruy Barbosa e as poltronas foram colocadas do lado de fora.

No Palácio do Planalto, os terroristas adentraram a sede do Poder Executivo, por intermédio da rampa que o presidente Lula subiu para tomar a posse no primeiro domingo do ano (1º), sem qual tipo de medida interventiva realizada pelas forças de segurança pública. Dessa forma, eles entraram depredaram o patrimônio público, inclusive a tela Mulatas, do artista plástico brasileiro Di Cavalcanti, que foi rasgada em três locais distintos. A obra modernista, avaliada em até 20 milhões, foi produzida na década de 1920.

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